O Festival Internacional de Cinema de Cannes segue falando do Brasil. Após Spike Lee, que preside o júri, chamar Jair Bolsonaro de “gangster”, agora foi a vez do também diretor estadunidense Oliver Stone afirmar que a prisão do ex-presidente Lula foi um plano orquestrado pelos EUA com o objetivo de desestabilizar os governos de esquerda na América Latina.
“Pegaram o Lula com a Lava-Jato. Foi selvagem, uma história suja”, disse o renomado cineasta, que está na cidade francesa para estreia do seu novo documentário sobre o assassinato de John Kennedy. O diretor também já prepara um novo filme no qual Lula será o principal personagem e que tratará da ação imperialista dos EUA pelo mundo. "É duro, é uma guerra que está em curso”.
Censura e manipulação da mídia
Durante a coletiva à imprensa, Oliver Stone ainda criticou a cobertura da mídia ianque dos países governados pela esquerda. “A mentalidade no Ocidente é completamente anti-Rússia, anti-China, anti-Irã, anti-Cuba, anti-Venezuela. Não se pode falar nada de bom sobre eles. O que mais está na lista? No Brasil, Lula foi para a prisão, eles se livraram do Lula. Eles policiam o mundo”.
O premiado diretor disse que também é vítima dessa censura. “Meus filmes não foram financiados pelos Estados Unidos, mas pela Inglaterra. O grande teste é se esse novo documentário [“JFK Revisited”] não for lançado no país... O que meu filme mostra foi que houve um golpe de Estado. O presidente dos Estados Unidos foi removido ilegalmente do seu cargo”.
Além de Spike Lee e Oliver Stone, outro cineasta presente em Cannes, o ucraniano Sergei Loznitsa, também citou Jair Bolsonaro ao apresentar seu documentário sobre o Holocausto nazista e o massacre de 34 mil judeus numa única noite em Kiev. Ele incluiu o presidente brasileiro na sua lista de “tiranos contemporâneos”, juntamente com o bielorrusso Alexandr Lukashenko e o húngaro Viktor Orbán, que lembrariam as atrocidades praticadas no passado.
O premiado diretor disse que também é vítima dessa censura. “Meus filmes não foram financiados pelos Estados Unidos, mas pela Inglaterra. O grande teste é se esse novo documentário [“JFK Revisited”] não for lançado no país... O que meu filme mostra foi que houve um golpe de Estado. O presidente dos Estados Unidos foi removido ilegalmente do seu cargo”.
Além de Spike Lee e Oliver Stone, outro cineasta presente em Cannes, o ucraniano Sergei Loznitsa, também citou Jair Bolsonaro ao apresentar seu documentário sobre o Holocausto nazista e o massacre de 34 mil judeus numa única noite em Kiev. Ele incluiu o presidente brasileiro na sua lista de “tiranos contemporâneos”, juntamente com o bielorrusso Alexandr Lukashenko e o húngaro Viktor Orbán, que lembrariam as atrocidades praticadas no passado.
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