Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (27) apurou o nível de “simpatia” do eleitorado em relação aos dois candidatos que lideram até o momento a corrida presidencial de 2022. O resultado mostra que o anti-bolsonarismo é maior do que o sentimento anti-lulista.
Segundo o levantamento, 37% dos pesquisados se disseram simpáticos ao atual presidente Jair Bolsonaro, contra 58% que se definiram como anti-Bolsonaro.
Quando perguntados sobre o ex-presidente Lula, 39% se definem como anti-Lula e 53% como pró-Lula. A distância entre o anti-bolsonarismo e o anti-lulismo é de 19 pontos percentuais. A margem de erro da pesquisa é de 3.1 pontos percentuais.
O estudo ganhou destaque em setores da imprensa nesta quarta por mostrar que o anúncio do Auxílio Brasil por Bolsonaro pode ter efeito reverso e lhe tirar votos.
Isto porque 54% disseram que o programa substituto do Bolsa Família reduz as chances de votos em Bolsonaro, ante 24% que acreditam no contrário.
Realizada entre os dias 23 e 24 de outubro, com 1.038 entrevistados, a pesquisa ainda mostrou que 70% estão informados sobre o novo benefício em estudo e 53% afirmaram estar cientes do risco fiscal envolvido. Bolsonaro pode estourar a lei do Teto de Gastos para conseguir viabilizar o pagamento de R$ 400 até o fim de 2022.
Metodologia
Para fazer a pesquisa, uma nova metodologia foi usada, em três estágios. “Na primeira etapa, foram sorteados 53 municípios, pelo sistema PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho, com base na população acima de 16 anos.
Na segunda fase, foram sorteados setores censitários com PPT a partir do tamanho da população por setor. Por fim, foi estabelecido um número fixo de pessoas a serem entrevistadas em cada setor, de acordo com as cotas de região, sexo, faixa etária, grau de instrução, renda familiar e população economicamente ativa”, informou a assessoria de comunicação da Quaest.
Na segunda fase, foram sorteados setores censitários com PPT a partir do tamanho da população por setor. Por fim, foi estabelecido um número fixo de pessoas a serem entrevistadas em cada setor, de acordo com as cotas de região, sexo, faixa etária, grau de instrução, renda familiar e população economicamente ativa”, informou a assessoria de comunicação da Quaest.
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