Referência na análise econômica, política e de dados no Brasil, Luis Nassif lança e debate seu novo livro na quarta-feira, 3 de novembro, ao vivo no canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. A partir das 18h, o jornalista falará sobre o Caso Veja: o naufrágio do jornalismo investigativo (Kotter Editorial), publicação na qual Nassif conta como a desorganização e a desmoralização da informação levaram, gradativamente, à desorganização de todos os Poderes - chocando o ovo que, mais adiante, resultaria na eleição de Jair Bolsonaro.
Para enriquecer a conversa, o Barão de Itararé recebe jornalistas de mídias alternativas de diferentes regiões do país, ampliando os olhares e as perspectivas sobre o importante tema proposto pela obra recém-publicada: os rumos do jornalismo e da própria democracia no país. A apresentação e mediação será de Altamiro Borges, coordenador do Barão de Itararé.
Para assistir, inscreva-se no Canal do Barão e ative as notificações para ser avisando quando estivermos ao vivo: https://www.youtube.com/canaldobarao
Sobre a obra
“O caso Veja”, o novo livro de Luis Nassif lançado pela Kotter Editorial, conta com 344 páginas e já está disponível no site da Amazon. Clique aqui para conferir.
O bolsonarismo começou a nascer em um certo momento de 2005, quando, a mídia brasileira descobriu o “jornalismo de esgoto”. Por trás do novo estilo, havia o fantasma da grande crise das empresas, decorrente da maxidesvalorização de 1999, e da mudança do modelo de negócios da mídia. Liderados pela revista Veja e pelo publisher Roberto Civita, a mídia decidiu assumir o protagonismo político, seguindo o exemplo de Rupert Murdoch, que foi buscar na ultradireita americana o discurso de ódio, e aprendeu a manobrar as notícias falsas. Elas eram difundidas por seu canal, a Fox News, e replicadas nas redes sociais.
Mas, enquanto, nos Estados Unidos, a agressividade corrosiva de Murdoch era combatida pelo jornalismo tradicional, no Brasil a mídia se transformou em uma grande Fox News, sem contraponto, sem auto-regulação. Dali em diante, praticou-se rotineiramente um jornalismo de guerra, o exercício diuturno do ódio, o recurso permanente aos fake news, uma guerra cultural inclemente.
O ódio expandiu-se, cresceu com a Lava Jato e explodiu na sua mais fiel tradução, o bolsonarismo. Neste livro, um pouco da história da imprensa e do apogeu e queda da imprensa brasileira. E uma análise de como a desorganização da informação, promovida pela mídia, desestruturou todos os poderes e levou o país ao maior retrocesso civilizatório da sua história.
Para enriquecer a conversa, o Barão de Itararé recebe jornalistas de mídias alternativas de diferentes regiões do país, ampliando os olhares e as perspectivas sobre o importante tema proposto pela obra recém-publicada: os rumos do jornalismo e da própria democracia no país. A apresentação e mediação será de Altamiro Borges, coordenador do Barão de Itararé.
Para assistir, inscreva-se no Canal do Barão e ative as notificações para ser avisando quando estivermos ao vivo: https://www.youtube.com/canaldobarao
Sobre a obra
“O caso Veja”, o novo livro de Luis Nassif lançado pela Kotter Editorial, conta com 344 páginas e já está disponível no site da Amazon. Clique aqui para conferir.
O bolsonarismo começou a nascer em um certo momento de 2005, quando, a mídia brasileira descobriu o “jornalismo de esgoto”. Por trás do novo estilo, havia o fantasma da grande crise das empresas, decorrente da maxidesvalorização de 1999, e da mudança do modelo de negócios da mídia. Liderados pela revista Veja e pelo publisher Roberto Civita, a mídia decidiu assumir o protagonismo político, seguindo o exemplo de Rupert Murdoch, que foi buscar na ultradireita americana o discurso de ódio, e aprendeu a manobrar as notícias falsas. Elas eram difundidas por seu canal, a Fox News, e replicadas nas redes sociais.
Mas, enquanto, nos Estados Unidos, a agressividade corrosiva de Murdoch era combatida pelo jornalismo tradicional, no Brasil a mídia se transformou em uma grande Fox News, sem contraponto, sem auto-regulação. Dali em diante, praticou-se rotineiramente um jornalismo de guerra, o exercício diuturno do ódio, o recurso permanente aos fake news, uma guerra cultural inclemente.
O ódio expandiu-se, cresceu com a Lava Jato e explodiu na sua mais fiel tradução, o bolsonarismo. Neste livro, um pouco da história da imprensa e do apogeu e queda da imprensa brasileira. E uma análise de como a desorganização da informação, promovida pela mídia, desestruturou todos os poderes e levou o país ao maior retrocesso civilizatório da sua história.
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