Lideranças debatem "mulheres na política"


Na sexta-feira (12), a partir das 19h, lideranças do campo progressista discutem o protagonismo feminino na luta política no Brasil. Gleisi Hoffmann (deputada federal e presidenta nacional do PT), Lídice da Mata (deputada federal pelo PSB), Sâmia Bonfim (deputada federal pelo PSOL) e Vanessa Grazziotin (ex-senadora pelo PCdoB) participam da atividade e debatem o papel das mulheres na resistência ao bolsonarismo e na construção de um projeto democrático e popular para o país. A mediação será feita por Ana Flavia Marx, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Mídia foi fiadora e parceira da Lava-Jato

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Em momento de aparente reviravolta no protagonismo da Lava Jato, o foco também se volta para o papel desempenhado pela mídia tradicional no destaque dado às ações do juiz e dos procuradores à frente da operação. Em debate realizado ontem (9) à noite, a jornalista e escritora Cristina Serra, por exemplo, lamentou que jornalistas tenham ido “comer na mão dos procuradores”, se sujeitando a determinados objetivos políticos. Para a jurista Carol Proner, alguns profissionais da comunicação “sacrificaram a sua independência e abandonaram o senso crítico”.

Lutar por um Brasil feliz de novo

Foto: Ricardo Stuckert
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Iniciamos esta semana com a perspectiva e o foco nas comemorações e na luta em torno dos direitos das mulheres, visto que segunda-feira, 8 de março, foi o Dia Internacional de Luta das Mulheres.

Ocorre que já no início da tarde obtivemos uma notícia que mudou profundamente a realidade política brasileira. Essa notícia mexe profundamente com o nosso país em todos os aspectos. Me refiro à decisão monocrática do ministro Fachin, de anular todos os processos que condenaram o presidente Lula, iniciados a partir da Lava Jato, da Vara Federal de Curitiba, devolvendo assim, a elegibilidade ao ex-presidente Lula.

Cogitou-se a possibilidade de que o objetivo do ministro Fachin seria muito mais a preservação da Lava Jato e de seus membros do que a própria necessidade de se fazer justiça a Lula. Porque estava previsto para o dia seguinte, dia 9, a continuidade do julgamento sobre a parcialidade do ministro Sérgio Moro em relação aos processos de Lula.

STF e os arbítrios da Operação Lava Jato

Editorial do site Vermelho:


Ao decidir pela anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Edson Fachin trouxe à luz o debate sobre a imprescindibilidade do Estado Democrático de Direito. Há na decisão um forte componente político, mas o essencial é a luta histórica por instrumentos que garantem as regras da civilização.

É Lula aqui, lá e acolá

Foto: Ricardo Stuckert
Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:


“O humor é o sal, o mel e o vinho da vida” (Algum filósofo da Antiguidade deve ter pensado esta frase).

Vocês, desavisados leitores, vão me desculpar, mas na alegria do 8 de março de 2021, eu, que sou mais desafinado do que rangido de porta de mosteiro, compus a letra de um sambinha, seguindo uma melodia do compositor Tulio Piva sobre a conquista da Copa de 58*:

Do Oiapoque ao Chuí/Corre uma alegria/Como eu nunca vi/É que um juiz/Lá do alto do Planalto/Seguindo seu decoro/Acabou co’a festa do seu Moro.

Zanin com Valeska tabelava/E agora, o que a Globo fará?/Pois de novo, a torcida gritava:/ É nóis feliz, e o Lula lá.

Muita quilometragem de linhas serão escritas louvando, medindo, ou execrando a decisão do juiz Luis Edson Fachin. Há perguntas que não querem calar: o quanto a decisão de anular os processos e as condenações de Lula em Curitiba favorecem este, o quanto favorecem Moro, reabrindo o processo daquele, tentando zerar a conta deste?