quarta-feira, 17 de março de 2021
Cadê a 'retomada em V' do bravateiro Guedes?
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Cadê a retomada em V da economia brasileira? Para responder esta pergunta e discutir o desastre que é a agenda econômica do governo Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé convidou um timaço de mulheres! O debate, marcado para quinta-feira (18), às 19h, no #CanalDoBarão, contará com as seguintes economistas:
Rejeição a Bolsonaro bate novo recorde
Por Umberto Martins, no site da CTB:
Pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira (17) ajuda a explicar a troca de meia dúzia por seis no Ministério da Saúde. O levantamento realizado nos dias 20 e 21 de março indica que a rejeição da população à conduta do presidente diante da crise sanitária bateu um novo recorde, subindo a 54%. Na pesquisa anterior eram 48%.
No mesmo dia em que a pesquisa foi publicada um outro número sinistro foi noticiado pelos meios de comunicação. O Brasil bateu também um novo recorde de mortes diárias pela Covid-19: foram registrados 2.798 óbitos em 24 horas.
No mesmo dia em que a pesquisa foi publicada um outro número sinistro foi noticiado pelos meios de comunicação. O Brasil bateu também um novo recorde de mortes diárias pela Covid-19: foram registrados 2.798 óbitos em 24 horas.
Os empresários já admitem o "fator Lula"
Foto: Ricardo Stuckert |
O agravamento da crise econômica e a catastrófica conduta do presidente Jair Bolsonaro e seu governo durante a pandemia do novo coronavírus começam a produzir reações imprevistas até há poucas semanas e debates sobre o impeachment voltam à cena. O ex-candidato direitista João Amoêdo (Novo), por exemplo, afirmou que o fracasso do Executivo pode abrir caminho para a volta da esquerda à Presidência. O economista Delfim Netto declarou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será presidente outra vez, e com seu voto. Na semana passada, pronunciamento do ex-presidente levou ao surgimento do termo “fator Lula” para ironizar mudanças de atitude e de linguagem de Bolsonaro.
Gestão da Saúde é símbolo do bolsonarismo
Editorial do site Vermelho:
A ruidosa gestão do Ministério da Saúde mostra o tamanho da irresponsabilidade do governo Bolsonaro. A substituição do general Eduardo Pazuello pelo médico Marcelo Queiroga é fruto de barganha política, não tentativa de buscar uma solução efetiva para o combate à crise sanitária. Bolsonaro segue preocupado apenas com sua reeleição e não mede as consequências para manobrar nessa direção.
O Ministério da Saúde tem sido um dos principais pontos do modo bolsonarista de governar, mas ele é apenas o elo da política deliberada de administrar o país com total irresponsabilidade. A relevância que a pasta atingiu se deve ao avanço da tragédia decorrente da pandemia da Covid-19, que deveria ser, nessas circunstâncias, um catalizador das ações do Estado para enfrentar a situação.
A ruidosa gestão do Ministério da Saúde mostra o tamanho da irresponsabilidade do governo Bolsonaro. A substituição do general Eduardo Pazuello pelo médico Marcelo Queiroga é fruto de barganha política, não tentativa de buscar uma solução efetiva para o combate à crise sanitária. Bolsonaro segue preocupado apenas com sua reeleição e não mede as consequências para manobrar nessa direção.
O Ministério da Saúde tem sido um dos principais pontos do modo bolsonarista de governar, mas ele é apenas o elo da política deliberada de administrar o país com total irresponsabilidade. A relevância que a pasta atingiu se deve ao avanço da tragédia decorrente da pandemia da Covid-19, que deveria ser, nessas circunstâncias, um catalizador das ações do Estado para enfrentar a situação.