Por Altamiro Borges
Enquanto Arthur Lira, presidente da Câmara Federal e cacique do Centrão, não destrava o processo de impeachment do facínora Jair Bolsonaro, o desemprego segue em alta no Brasil. Dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad-Contínua) do IBGE divulgados nesta quarta-feira (30) mostram que a taxa se manteve no patamar recorde do período anterior, registrando 14,7% no trimestre encerrado em abril.
quarta-feira, 30 de junho de 2021
Wizard é acusado de charlatanismo na CPI
Do Jornal GGN:
O bilionário bolsonarista Carlos Wizard foi acusado de charlatanismo e crime contra a humanidade pelos senadores de oposição ao governo Bolsonaro durante a oitiva da CPI da Covid no Senado, na manhã desta quarta (30), ao defender o tratamento precoce com cloroquina para pacientes com coronavírus.
Wizard, por orientação de advogados e amparado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, permaneceu em silêncio durante toda a intervenção do relator da CPI, Renan Calheiros.
O empresário se recusou a responder todas as perguntas, exceto uma: negou que suas empresas tivessem envolvimento direto no negócio das vacinas contra o coronavírus.
Wizard, por orientação de advogados e amparado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, permaneceu em silêncio durante toda a intervenção do relator da CPI, Renan Calheiros.
O empresário se recusou a responder todas as perguntas, exceto uma: negou que suas empresas tivessem envolvimento direto no negócio das vacinas contra o coronavírus.
Vacina, só com propina
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Nunca me convenci de que foi por um misto de incompetência com negacionismo, vale dizer, ignorância, que o governo Bolsonaro deixou de comprar vacinas na hora certa, quando todos os países faziam suas encomendas, evitando milhares de mortes.
O que fomos descobrindo a partir da instalação da CPI ontem foi escancarado: eles só topavam comprar vacinas de fabricantes que aceitavam pagar propina.
Duas bombas estouraram na noite de ontem, mais um dia de São Pedro sem fogueira por causa da infindável pandemia, e o estrépito produzirá uma quarta-feira turbulenta.
Conforme revelou à Folha de São Paulo o executivo Luiz Paulo Domingueti, que representava a fabricante Davati Medical, para comprar 400 milhões de doses do imunizante Astrazeneca, "o grupo" que operava a corrupção no Ministério da Saúde exigia que US$ 1 fosse acrescido ao preço de cada dose e repassado ao esquema. Isso representava uma propina de R$ 2 bilhões.
A caçada a Lázaro e o projeto de Bolsonaro
Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:
A direita sabe tirar proveito de episódios como esse do cerco que resultou na execução de Lázaro Barbosa.
A direita (e não só a extrema direita) faz bem mais do que comemorar.
A Internet e as redes de Whats estão cheias de textos com notas fakes atribuídas a políticos da esquerda, principalmente os que têm os nomes vinculados à luta pelos direitos humanos.
São caluniados com a informação de que estariam dispostos até a contratar advogados para defender a família de Lázaro.
Outros são apontados como autores de mensagens em que lamentam a morte do bandido.
Não vou citar nenhum dos difamados, não porque possa achar que corro o risco de contribuir para a disseminação de bobagens e injúrias. Não imagino que meus textos sejam lidos por imbecis. Não divulgo porque a tática toda é muito nojenta.