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O sr. Marcelo Queiroga recebe da Folha um tratamento que só pode ser descrito como cumplicidade.
Ao dizer que ele “erra e diz que 4.000 morreram por vacina; vigilância relata 11 óbitos“, o jornal evita o termo correto, que implicaria escrever que o ministro mente e multiplica em 400 vezes o número de óbitos que estão relacionados – e sem comprovação científica – relacionados com a aplicação de 325 milhões de vacinas.
Ou uma morte com suspeita em cada quase 30 milhões de vacinas.
Pela taxa de mortes atual, em cada 15 milhões de pessoas, a que corresponderiam estas 30 milhões de doses, teríamos quase 46 mil mortes.
Não há outra explicação para as declarações mentirosas de Queiroga senão a de colaborar, incutindo medo na população, senão a de que ele está aliado, sem qualquer restrição, ao negacionismo de Jair Bolsonaro.
Diz muito bem a jornalista Maria Carolina Trevisan, no UOL:
Acabou o tempo de encenação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Com a declaração leviana, maldosa e mentirosa de que há 4.000 óbitos relacionados à vacina contra a covid-19, bem no momento de explosão de casos no Brasil e no mundo, o ministro deixa claro que sua presença na pasta da Saúde tem pouco a ver com a gestão adequada da pandemia. Queiroga está lá para realizar os desejos negacionistas de seu chefe, o presidente Jair Bolsonaro, e satisfazer uma minoria de brasileiros que arrisca a própria vida e a dos outros ao negar a vacina.
Não são os únicos, infelizmente. Como o “Queiroga erra” da Folha não é a única mostra de cumplicidade da imprensa.
Os jornais e tevês do Rio de Janeiro mostram filas quilométricas para a aplicação de testes, que são dezenas de milhares a cada dia e com resultados positivos para a infecção pela doença altíssimo (51% na capital e 35% nos postos estaduais) mas os registros oficiais são ridiculamente inacreditáveis. Na capital, nem mil casos nos últimos três dias. No Estado, 2,6 mil.
Não é diferente em Niterói: 5 mil testes dia, com 40% de positivos. Nem em São Gonçalo, segunda maior cidade do Estado, na semana passada foram 25 mil testes aplicados em pessoas que esperam em filas quilométricas. com 44,5% de resultados positivos.
Não há testes suficientes, mas mesmo os que são aplicados e resultam positivo sequer são contabilizados.
A BBC, em reportagem de ontem, traz declarações de empresários estimando entre 20 e 30% nos afastamentos de trabalhadores por problemas respiratórios.
Quem não conhece a realidade não gerencia crise.
Quem “manda” na pandemia no Brasil é o vírus, não as autoridades sanitárias.
Não há outra explicação para as declarações mentirosas de Queiroga senão a de colaborar, incutindo medo na população, senão a de que ele está aliado, sem qualquer restrição, ao negacionismo de Jair Bolsonaro.
Diz muito bem a jornalista Maria Carolina Trevisan, no UOL:
Acabou o tempo de encenação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Com a declaração leviana, maldosa e mentirosa de que há 4.000 óbitos relacionados à vacina contra a covid-19, bem no momento de explosão de casos no Brasil e no mundo, o ministro deixa claro que sua presença na pasta da Saúde tem pouco a ver com a gestão adequada da pandemia. Queiroga está lá para realizar os desejos negacionistas de seu chefe, o presidente Jair Bolsonaro, e satisfazer uma minoria de brasileiros que arrisca a própria vida e a dos outros ao negar a vacina.
Não são os únicos, infelizmente. Como o “Queiroga erra” da Folha não é a única mostra de cumplicidade da imprensa.
Os jornais e tevês do Rio de Janeiro mostram filas quilométricas para a aplicação de testes, que são dezenas de milhares a cada dia e com resultados positivos para a infecção pela doença altíssimo (51% na capital e 35% nos postos estaduais) mas os registros oficiais são ridiculamente inacreditáveis. Na capital, nem mil casos nos últimos três dias. No Estado, 2,6 mil.
Não é diferente em Niterói: 5 mil testes dia, com 40% de positivos. Nem em São Gonçalo, segunda maior cidade do Estado, na semana passada foram 25 mil testes aplicados em pessoas que esperam em filas quilométricas. com 44,5% de resultados positivos.
Não há testes suficientes, mas mesmo os que são aplicados e resultam positivo sequer são contabilizados.
A BBC, em reportagem de ontem, traz declarações de empresários estimando entre 20 e 30% nos afastamentos de trabalhadores por problemas respiratórios.
Quem não conhece a realidade não gerencia crise.
Quem “manda” na pandemia no Brasil é o vírus, não as autoridades sanitárias.
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