O colunista Rogério Gentile postou no site UOL na quinta-feira (3) que a "Justiça de São Paulo bloqueou as contas bancárias da Igreja Renascer em Cristo em razão de uma dívida no pagamento do aluguel de um templo na Vila Andrade, zona sul da capital paulista". Segundo o despacho da juíza Patrícia Martins Conceição, o calote "santo" seria de R$ 761,7 mil.
A seita, fundada em 1986 e famosa por organizar a "Marcha para Jesus", pertence ao "apóstolo" bolsonarista Estevam Hernandes, que já foi preso por rolos nos EUA e que recentemente foi multado por participar de motociata do "capetão" em São Paulo. Segundo o site, a igreja "não nega a dívida, mas questiona o valor atualizado do débito".
“Na defesa apresentada no processo, a Renascer em Cristo afirma que já depositou judicialmente mais de R$ 225 mil, mas que a empresa ‘infelizmente’ não realizou a amortização nos cálculos. Declarou ainda que a penhora na conta corrente provoca danos irreparáveis para a sua atuação e funcionamento, sobretudo no atual momento econômico”.
Fortuna do casal avaliada em US$ 65 milhões
A petição da defesa do “apóstolo” bolsonarista é risível. Afirma que a igreja recebe “parcos valores”, que “são aplicados no pagamento de aluguéis, despesas com colaboradores e pastores, e a água e a luz dos templos".
Ácido, o jornalista Rogério Gentile lembra que “em 2013, a revista norte-americana Forbes publicou reportagem com a lista dos pastores evangélicos mais ricos do Brasil. Estevam e Sônia Hernandes, a Bispa Sônia, também fundadora da igreja, foram citados na relação, que estimou a fortuna do casal em US$ 65 milhões”.
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