Ilustração: Crisvector |
Na Folha de hoje, Sergio Moro – que depois da “fantasia’ de Homem de Ferro que andou exibindo nas redes sociais deveria se chamar Sergio Marrrrvel, com aquele sotaque carregado do interior do Paraná – é desafiado por José Luiz Datena a ser candidato ao Senado por São Paulo, porque o apresentador diz fazer questão de mostrá-lo como um “traidor”.
“Moro para mim não é o Batman. Ele é o Coringa. Ele desarmou a Lava Jato quando fez um julgamento viciado de Lula. As palavras não são minhas, são do Supremo Tribunal Federal. Depois desse julgamento viciado, ele aceitou um cargo do Bolsonaro para ser ministro da Justiça, o mesmo Bolsonaro que foi beneficiado pela condenação do Lula. Pouco depois, saiu do governo traindo [o presidente] e aceitou um cargo em uma empresa americana para defender os bandidos que tinha colocado na cadeia. Moro é uma sequência de contrassensos”.
É o famoso caso de “torcer pela briga”, embora eu ache que, ao final, os dois fugirão dela.
Datena coleciona uma série de desistências de candidatura. Moro, na CNN, já diz que pode “não concorrer a nada”.
São duas ausências que farão muito bem ao Brasil: vaidosos, arrogantes, oportunistas, destes tipos já andamos cheios.
Só admitem ser tratados como reis, só aceitam quem concorda com eles e só esperam aplausos e subserviência.
De qualquer forma, faz bem à alma e ao caráter ver Sergio Moro, o ex-herói do Brasil, se batendo cm alguém de sua própria estatura.
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