Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas |
O “capetão” Jair Bolsonaro, já apelidado de “Bolsocaro”, está infernizando a vida de milhões de famílias, destruindo seus sonhos e perspectivas. Pesquisa feita pelo Instituto Reclame Aqui mostra que 75% dos brasileiros não comprarão presentes do Dia das Mães no próximo domingo (8). O principal motivo para essa frustração é a disparada dos preços, a carestia de vida.
A sondagem foi publicada pelo jornal Valor. Ela aponta que 42% dos 6 mil consumidores ouvidos culpam a inflação pela impossibilidade da compra de presentes para as mães. Outra parcela cita o desemprego e a queda de salários. Já entre os entrevistados que vão presentear, 62% afirmam que gastarão valor igual ou menor do que gastaram em 2021.
A frustração no Dia das Mães é compreensível. A inflação já supera os 21% para as compras da cesta básica, o que reduz a comida na mesa dos brasileiros – e obriga milhares a pegarem sobras no lixo ou ossos em açougues. Já o desemprego penaliza mais de 12 milhões de pessoas – o equivalente à população da capital paulista. E a renda segue despencando!
77,7% dos brasileiros estão endividados
Reportagem exibida no Jornal Nacional da TV Globo nesta segunda-feira (2) mostra que endividamento das famílias bateu recorde em abril. “Há 77,7% de brasileiros endividados. A inadimplência alcançou o nível mais alto desde 2010, quando a pesquisa começou a ser feita: e 28,6% das famílias têm dívidas atrasadas”, descreve a matéria, que dá detalhes:
“O número de famílias brasileiras com dívidas a vencer é o maior de todos os tempos. A conclusão é da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência. Em abril, 77,7% dos entrevistados tinham alguma dívida – no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal ou prestação de carro e de casa. Há um ano, o total de endividados era de 67,5%”.
“A inflação está mais alta, está mais persistente, tem afetado mais o orçamento das famílias. Além disso, os juros altos também impactam negativamente no orçamento e, com menos espaço para consumir ou para manter o seu nível de consumo, as pessoas estão recorrendo ao crédito”, afirma Izis Ferreira, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
A inadimplência também atingiu o nível mais alto desde 2010. Atualmente, 28,6% das famílias têm dívidas atrasadas. Na média, 30% da renda dos trabalhadores brasileiros são para pagar dívidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente: