Charge: Aroeira |
A economia brasileira está afundando no desgoverno de Jair Bolsonaro. As manchetes dos jornalões desta segunda-feira (30) confirmam a tragédia. Estadão: “Com alta de insumos, safra será a mais cara da história”. O Globo: “Redução de imposto não alivia inflação”. Valor: “Analistas projetam PIB, inflação e juro mais altos”. Já a Folha destaca, com base nas sondagens do seu instituto, que a “situação econômica influi muito no voto, diz maioria”.
O aumento da vantagem do ex-presidente Lula sobre o “capetão”, confirmado em todas as pesquisas mais recentes, tem relação direta com esse caos. “É a economia, estúpido”, ensinou James Carville, estrategista da campanha de Bill Clinton ao explicar as razões da vitória do democrata nos EUA em 1992. Na época, o republicano George Bush-pai apostou na chamada “Guerra do Golfo” para se reeleger, mas foi derrotado em função do desastre econômico no império.
Troca de voto com aumento da inflação
Como aponta a pesquisa Datafolha deste final de semana, 53% dos brasileiros dão "muita importância" à economia na hora de escolher seu candidato à presidência. Somados aos que acham que a economia tem "um pouco de influência" (24%) nessa escolha, a relevância do tema atinge 77% dos entrevistados – enquanto 21% não veem influência alguma.
A sondagem também mostra que a inflação pode mudar o voto de três em cada 10 eleitores, e da metade dos jovens. Os simpatizantes de Jair Bolsonaro são os mais propensos a alterar a preferência caso a situação piore. No total, 31% veem a possibilidade de trocar de escolha caso a inflação aumente – o que deve gerar ainda mais insônia no recalcado fascista.
Conforme realça a Folha, “um dos principais obstáculos no caminho do projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), o comportamento da inflação será mais determinante (para cerca de 4 em cada 10 eleitores) entre os desempregados e moradores da região Norte. Entre os jovens de 16 a 24 anos, a relevância será ainda maior: mais da metade (51%) avalia mudar o voto dependendo da evolução dos preços”.
Desemprego compromete chances eleitorais
A pesquisa Datafolha registra ainda que, “assim como a inflação, a taxa de desemprego também está na casa dos dois dígitos e tem sido um dos principais problemas para Bolsonaro, comprometendo suas chances eleitorais. No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação no Brasil ficou estável em relação ao último trimestre de 2021, em 11,1%, segundo o IBGE, representando 11,9 milhões de brasileiros desempregados. Além do desemprego elevado, dados do IBGE mostram que o rendimento médio do brasileiro caiu quase 9% nos últimos 12 meses até março”.
É a economia, Bolsonaro estúpido!
A sondagem também mostra que a inflação pode mudar o voto de três em cada 10 eleitores, e da metade dos jovens. Os simpatizantes de Jair Bolsonaro são os mais propensos a alterar a preferência caso a situação piore. No total, 31% veem a possibilidade de trocar de escolha caso a inflação aumente – o que deve gerar ainda mais insônia no recalcado fascista.
Conforme realça a Folha, “um dos principais obstáculos no caminho do projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), o comportamento da inflação será mais determinante (para cerca de 4 em cada 10 eleitores) entre os desempregados e moradores da região Norte. Entre os jovens de 16 a 24 anos, a relevância será ainda maior: mais da metade (51%) avalia mudar o voto dependendo da evolução dos preços”.
Desemprego compromete chances eleitorais
A pesquisa Datafolha registra ainda que, “assim como a inflação, a taxa de desemprego também está na casa dos dois dígitos e tem sido um dos principais problemas para Bolsonaro, comprometendo suas chances eleitorais. No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação no Brasil ficou estável em relação ao último trimestre de 2021, em 11,1%, segundo o IBGE, representando 11,9 milhões de brasileiros desempregados. Além do desemprego elevado, dados do IBGE mostram que o rendimento médio do brasileiro caiu quase 9% nos últimos 12 meses até março”.
É a economia, Bolsonaro estúpido!
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