Charge: Synnöve |
Jair Bolsonaro confirmou, pelo Twitter, que seu candidato a vice será o soturno general Walter Braga Netto.
Nenhuma dúvida de que seria para este blog – como dito aqui, há duas semanas – mesmo quando isso era uma marola na grande mídia, com argumentos que seriam plausíveis se a questão fosse eleitoral: a ex-ministra Teresa Cristina seria um aceno ao eleitorado feminino, notoriamente hostil a Bolsonaro e muito mais capaz de articular politicamente aliados.
Só que a questão não é eleitoral.
Braga Netto é o representante do PFA, o “Partido das Forças Armadas”, esta deformação que ressurgiu em nosso país desde o movimento pela derrubada de Dilma Rousseff, no qual o comandante do Exército, Eduardo Villas-Bôas foi um discreto orquestrador.
O general-vice é uma peça que dá a Bolsonaro a esperança – diria até a certeza – de que arrastará as Forças Armadas para uma aventura golpista, caso passe ao segundo turno das eleições.
Ou, ainda que não o consiga, a garantia de que poderá pressionar, intimidar e mesmo ameaçar o país e suas instituições com o fantasma de um cerco e aniquilação da vontade popular expressa nas urnas.
Aliás, o perfil do general é adequadíssimo a isso: não fala, não expõe ideias, apenas exerce o poder que tem, de fato, o de exercer, nas sombras, um comando paralelo das instituições armadas.
Resta de otimismo que ele acabe por repetir, nesta missão, o mesmo fracasso que teve como interventor na Segurança Pública do Rio de Janeiro e, em 2020, coordenador da reação do Governo Federal diante da pandemia.
Nenhuma dúvida de que seria para este blog – como dito aqui, há duas semanas – mesmo quando isso era uma marola na grande mídia, com argumentos que seriam plausíveis se a questão fosse eleitoral: a ex-ministra Teresa Cristina seria um aceno ao eleitorado feminino, notoriamente hostil a Bolsonaro e muito mais capaz de articular politicamente aliados.
Só que a questão não é eleitoral.
Braga Netto é o representante do PFA, o “Partido das Forças Armadas”, esta deformação que ressurgiu em nosso país desde o movimento pela derrubada de Dilma Rousseff, no qual o comandante do Exército, Eduardo Villas-Bôas foi um discreto orquestrador.
O general-vice é uma peça que dá a Bolsonaro a esperança – diria até a certeza – de que arrastará as Forças Armadas para uma aventura golpista, caso passe ao segundo turno das eleições.
Ou, ainda que não o consiga, a garantia de que poderá pressionar, intimidar e mesmo ameaçar o país e suas instituições com o fantasma de um cerco e aniquilação da vontade popular expressa nas urnas.
Aliás, o perfil do general é adequadíssimo a isso: não fala, não expõe ideias, apenas exerce o poder que tem, de fato, o de exercer, nas sombras, um comando paralelo das instituições armadas.
Resta de otimismo que ele acabe por repetir, nesta missão, o mesmo fracasso que teve como interventor na Segurança Pública do Rio de Janeiro e, em 2020, coordenador da reação do Governo Federal diante da pandemia.
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