Foto do Twitter: Paro Nacional |
O presidente do Equador, o megaempresário Guillermo Lasso, decretou nesta sexta-feira (17) estado de emergência em três províncias do país - inclusive a da capital, Quito. A medida do governo de extrema-direita ocorre após uma onda de protestos contra o aumento do preço dos combustíveis e da carestia. As manifestações foram deflagradas por grupos indígenas que reclamam da acelerada deterioração das condições de vida na nação latino-americana.
Segundo despacho da agência Reuters, o decreto autoritário atinge as províncias de Imbabura, Cotopaxi e Pichincha, “que registraram protestos mais violentos, com ataques a plantações e danos à infraestrutura. Policiais também foram detidos por manifestantes. O toque de recolher em Quito será das 20h às 3h, a partir deste sábado. Reuniões de pessoas serão proibidas o dia inteiro nas províncias afetadas, e o presidente não disse por quanto tempo as medidas durarão”.
Ainda segundo a nota, “grupos indígenas começaram os protestos na segunda-feira (13), com manifestantes bloqueando ruas ao redor do país em oposição às políticas econômicas e sociais de Guilherme Lasso, exigindo congelamento do preço da gasolina, interrupção de mais projetos de mineração e petróleo, e mais tempo para os pequenos agricultores pagarem seus empréstimos bancários”. O governo até recuou em algumas medidas antipopulares, mas não conteve os protestos.
Imagina se a onda de protesto contra o aumento da carestia pega em outros países da região, inclusive no Brasil. Qual seria a postura do neofascista Jair Bolsonaro?
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