Por Larissa Gould, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
A manhã do terceiro e último dia do 7° Encontro Nacional de Blogueir@s e Ativistas Digitais, que aconteceu entre os dias 22 e 24 de julho de 2022 na cidade de Maricá/RJ, foi marcada por uma série de atividades. Os trabalhos começaram com a exibição do documentário “Não foi acidente, mataram meu pai”, com a diretora Jana Sá e filha de Glênio Sá, que relatou as condições da morte do então candidato ao Senado pelo PCdoB, que morreu em 26 de julho de 1990, num suposto acidente automobilístico quando cumpria uma agenda de campanha.
Em seguida a mesa Internacional foi composta com Felipe Bianchi, ComunicaSul e Barão de Itararé; Cláudio Machado, Rede Continental de Solidariedade a Cuba; e Carmen Diniz, representante do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos capítulo Brasil; com mediação de Conceição Oliveira (blog da Maria Frô) e Altamiro Borges (Barão de Itararé/Blog do Miro).
As discussões começaram com as saudações de Noberto Campa (não tinha GC no vídeo, confirmar o nome migo), coordenador geral da Rede Continental de Solidariedade a Cuba, e de Tamara López, diretora de comunicação do ICAP - Instituto Cubano de Amizade aos Povos, ao Encontro. Cláudio Machado explicou como a Rede Continental se articula em toda América Latina e Caribe e convocou todos os participantes a fortalecer essas iniciativas.
Em seguida Felipe Bianchi, relatou as experiências do ComunicaSul, rede de comunicação colaborativa na América Latina, em especial em momentos eleitorais e decisivos para os rumos políticos do continente. A iniciativa, que comemorou 10 anos em 2022, tem o intuito de parar de replicar/rebater o que as grandes agências de comunicação internacionais produziam sobre os processos latinos e reunir esforços de comunicadores latino-americanos dispostos e criar alternativas para estar em loco produzindo conteúdos de interesse regional “se livrar das narrativas das grandes corporações midiáticas e das grandes agências. Os problemas do Brasil, do povo brasileiro, da classe trabalhadora brasileira, são os mesmos dos nossos vizinhos e as saídas também tem que ser pensadas em conjunto”.
Por fim, Carmen Diniz atualizou o Encontro sobre a Campanha internacional Free Assange (Liberdade para Assange), que denuncia a prisão absurda do jornalista e fundador do Wikileaks, por vazar informações sobre crimes de guerra cometidos pelos EUA. A explanação teve início com a exibição de um vídeo sobre o caso e distribuição de material explicativo com detalhes sobre a questão. Carmen demonstrou grande preocupação com as condições precárias da prisão do jornalista, que colocam sua saúde em risco, e salientou o risco à sua vida no caso de uma extradição aos EUA “o que a gente pode fazer pelo Assange é divulgar. Divulgar que ele está preso injustamente”.
Para encerrar o debate, os comunicadores participantes fizeram uma homenagem ao jornalista preso: uma foto tirada com palavras de ordem "Assange Livre!”, que foi enviada ao Reino Unido à família de Assange e às autoridades britânicas competentes.
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