quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Bolsonaro volta a atacar presidente do TSE

Um comentário:

  1. Todos esses ataques e provocações de Bolsoanro pautados em constantes ameaças à democracia, investidas contra o TSE questionando o sistema eletrônico de votação, ofensas a ministros do STF, entre outros despropósitos, na verdade nada disso tem a ver com o que ele alega.

    O nome disso é desespero !!

    Bolsonaro sabe que seus dias de presidente estão contados e que seu desastroso governo está chegando ao fim.

    Esse tem sido o seu pesadelo: ser derrotado em 2022, perder a imunidade e eventualmente ser julgado e condenado por eventuais ilegalidades e abusos cometidos durante o mandato e que venham a ser oportunamente apurados e comprovados nos tribunais de Justiça do país.

    Percebe que suas chances nestas eleições são mínimas e prevendo já uma eventual derrota em outubro, o inquilino do Palácio do Planalto tenta achar um meio de tumultuar o pleito eleitoral que se avizinha na tentativa de se perpetuar no poder por meios “outros” que são sejam as urnas.

    Para levar a efeito esse seu propósito, tenta desqualificar o sistema eletrônico de votação , pondo em dúvida a segurança do processo eleitoral brasileiro sem qualquer respaldo técnico ou legal. O mesmo sistema eletrônico pelo qual por cerca de 25 anos ele próprio, Bolsonaro, foi eleito deputado, agora ele diz que o sistema não presta.

    Ciente do seu fracasso como presidente e de que que seu governo está próximo do fim, Bolsonaro tentará de tudo - TUDO – para permanecer no poder. Mas sem passar pelas urnas não terá êxito. Não há mais lugar para golpes de Estado no Brasil. Bolsonaro não teria apoio interno e nem internacional para uma aventura drástica como essa.

    No caso de vitória do Lula, uma vez confirmada, pode ser que apoiadores de Bolsonaro - à exemplo dos seguidores de Trump nos EUA – promovam algum barulho, tumulto ou desordem. Nada, porém, que não possa ser prontamente contido e debelado pelas forças de segurança.

    Vale ressaltar que as Eleições de outubro serão supervisionadas por diversas “missões de observação eleitoral” (MOEs) internacionais de diferentes nações, além de missões técnicas de acompanhamento. É a primeira vez que MOEs de diferentes países participarão simultaneamente de um pleito eleitoral no Brasil.

    Além das missões internacionais, as eleições de outubro serão acompanhdas por 8 missões de observadores nacionais, entre as quais, as seguintes missões: da Universidade de São Paulo (USP) ; da Associação Juízes para a Democracia (AJD) ; da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

    Destaque-se também o recado dado pelos EUA nesta quarta-feira (28/09) sobre eventual golpe de Estado no Brasil: o Senado dos EUA aprovou por unanimidade recomendação de romper relação com o Brasil em caso de golpe (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63070321).

    Não há dúvidas de que, com Bolsonaro no poder, vive hoje o Brasil um dos períodos mais tristes e sombrios da sua história, marcado por grave retrocesso civilizacional e densas trevas.

    Após um período de mais de 30 anos de democracia, é lamentável ver o país mergulhar outra vez na escuridão de um regime obscurantista que se pretende despótico.

    Às vezes, porém, é preciso mergulhar na escuridão para se aprender a valorizar a luz.

    Espera-se que esse pesadelo acabe logo, para que o sol da democracia volte a brilhar outra vez sobre a nação.

    2022 !! Lula presidente !! A esperança de um Brasil feliz de novo.


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