Charge: Nando Motta |
O Ipec desta segunda-feira veio com a possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno, com 52% dos votos válidos. Mas ainda é uma vantagem envolta na nebulosa da margem de erro.
Dois pontos podem significar muito, se expressarem uma tendência e virarem algo maior mais adiante, como podem significar apenas dúvida, se mantidos até a semana da eleição.
O Ipec é respeitado, com profissionais que eram do Ibope, mas ainda há quem dependa da reafirmação de tendências pelo Datafolha.
E quinta-feira tem Datafolha, que há muito tempo mostra Lula sem força suficiente para vencer na primeira rodada em 2 de outubro.
Nunca antes uma pesquisa, como essa de quinta, foi tão decisiva para a compreensão do momento de definições, às vésperas da eleição, por envolver a possibilidade concreta de decisão no primeiro turno.
Em nenhuma outra eleição essa hipótese esteve presente como agora. E nenhuma outra ocorreu em circunstâncias semelhantes, quando um segundo turno seria também uma ameaça para a democracia, se Bolsonaro decidir esculhambar com a campanha, a votação e a apuração.
O Datafolha assume uma tarefa ingrata: a de desanuviar o horizonte a menos de duas semanas da eleição.
É uma missão de risco para o próprio instituto. Se aparecer com uma vantagem segura de Lula, indicando possibilidade real de vitória no primeiro turno, o instituto estará indo além do que já foi o Ipec.
Mas o que pode acontecer na quinta é a divulgação de mais uma amostragem envolta em névoas.
Talvez com Lula voltando também no Datafolha a ter chance de vitória no dia 2, mas dentro da margem de erro, como apareceu no Ipec.
Um componente irá aparecer pela primeira vez para complicar ainda mais a situação de quem faz prognósticos.
O Datafolha vai perguntar se o eleitor está mesmo convicto de que irá sair de casa para votar.
As respostas nos darão uma ideia do tamanho da abstenção prevista. O Datafolha vai nos passar o sentimento de quem está com medo, que jamais esteve presente como agora numa eleição.
Aguardemos o que pode vir na quinta. Pode ser um retrato apenas retocado das pesquisas anteriores ou a imagem do terror diante de Bolsonaro.
Dois pontos podem significar muito, se expressarem uma tendência e virarem algo maior mais adiante, como podem significar apenas dúvida, se mantidos até a semana da eleição.
O Ipec é respeitado, com profissionais que eram do Ibope, mas ainda há quem dependa da reafirmação de tendências pelo Datafolha.
E quinta-feira tem Datafolha, que há muito tempo mostra Lula sem força suficiente para vencer na primeira rodada em 2 de outubro.
Nunca antes uma pesquisa, como essa de quinta, foi tão decisiva para a compreensão do momento de definições, às vésperas da eleição, por envolver a possibilidade concreta de decisão no primeiro turno.
Em nenhuma outra eleição essa hipótese esteve presente como agora. E nenhuma outra ocorreu em circunstâncias semelhantes, quando um segundo turno seria também uma ameaça para a democracia, se Bolsonaro decidir esculhambar com a campanha, a votação e a apuração.
O Datafolha assume uma tarefa ingrata: a de desanuviar o horizonte a menos de duas semanas da eleição.
É uma missão de risco para o próprio instituto. Se aparecer com uma vantagem segura de Lula, indicando possibilidade real de vitória no primeiro turno, o instituto estará indo além do que já foi o Ipec.
Mas o que pode acontecer na quinta é a divulgação de mais uma amostragem envolta em névoas.
Talvez com Lula voltando também no Datafolha a ter chance de vitória no dia 2, mas dentro da margem de erro, como apareceu no Ipec.
Um componente irá aparecer pela primeira vez para complicar ainda mais a situação de quem faz prognósticos.
O Datafolha vai perguntar se o eleitor está mesmo convicto de que irá sair de casa para votar.
As respostas nos darão uma ideia do tamanho da abstenção prevista. O Datafolha vai nos passar o sentimento de quem está com medo, que jamais esteve presente como agora numa eleição.
Aguardemos o que pode vir na quinta. Pode ser um retrato apenas retocado das pesquisas anteriores ou a imagem do terror diante de Bolsonaro.
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