Repercutem nas redes sociais as declarações do advogado Carlos Roberto de Siqueira Castro, ex-chefe da Casa Civil do 2° governo de Leonel Brizola, apelando a Ciro Gomes para que entenda que não pode haver equivalência de adversários quando o país vive a ameaça de “um fascistoide completo, desqualificado e ignorante, que está dividindo o país e levando o Brasil para uma ruptura física com discurso de ódio e golpista”, como disse à colunista Mônica Bergamo, na Folha de hoje.
Entre antigos dirigentes do PDT, como foi este blogueiro, a manifestação do “Dr. Siqueira”- como todos, inclusive Brizola, o chamávamos – tem muita repercussão.
Nem tanto pelo conteúdo, como sempre compatível com a dignidade pessoal que é sua marca, mas porque é a intervenção de alguém que sempre evitou a polêmica política e habituado, até por sua atividade jurídica, jamais deixou de dosar muito cuidadosamente a força com que expressa suas convicções.
Talvez a esta força, com que disse que “tem muita gente insatisfeita e indignada” entre os brizolistas (e não estão aí os neo, que não puderam ou quiseram conviver politicamente com Brizola), se deva mais à segunda palavra que à primeira: é que nos dói ver as três letras que fazem parte da vida inteira sendo levadas a ter o sentido contrário ao de sua história.
Se Ciro não estivesse tão furiosamente equivocado, atacando Lula como se fosse um inimigo – e o principal – Siqueira Castro jamais levaria aos jornais uma declaração deste tipo, embora fosse legítimo fazê-lo.
Sua decisão de falar correspondeu a uma necessidade, até, de preservar o sentido do brizolismo, que não é, absolutamente, o de passar à história como omisso diante dos perigos para nosso país, nosso povo, nossa democracia e nossa soberania, todos aviltados.
Como companheiro e colaborador de Leonel Brizola, mesmo já há nove anos afastado do PDT e, portanto, sem intrometer-se em suas disputas internas, orgulha saber que há por lá muitos companheiros lúcidos e honrados, que não se emprestam a por o Brasil em risco.
Foi o que aprendemos com Brizola, que nunca o fez, mesmo com os ardidos e machucados da troca de chumbo político.
Entre antigos dirigentes do PDT, como foi este blogueiro, a manifestação do “Dr. Siqueira”- como todos, inclusive Brizola, o chamávamos – tem muita repercussão.
Nem tanto pelo conteúdo, como sempre compatível com a dignidade pessoal que é sua marca, mas porque é a intervenção de alguém que sempre evitou a polêmica política e habituado, até por sua atividade jurídica, jamais deixou de dosar muito cuidadosamente a força com que expressa suas convicções.
Talvez a esta força, com que disse que “tem muita gente insatisfeita e indignada” entre os brizolistas (e não estão aí os neo, que não puderam ou quiseram conviver politicamente com Brizola), se deva mais à segunda palavra que à primeira: é que nos dói ver as três letras que fazem parte da vida inteira sendo levadas a ter o sentido contrário ao de sua história.
Se Ciro não estivesse tão furiosamente equivocado, atacando Lula como se fosse um inimigo – e o principal – Siqueira Castro jamais levaria aos jornais uma declaração deste tipo, embora fosse legítimo fazê-lo.
Sua decisão de falar correspondeu a uma necessidade, até, de preservar o sentido do brizolismo, que não é, absolutamente, o de passar à história como omisso diante dos perigos para nosso país, nosso povo, nossa democracia e nossa soberania, todos aviltados.
Como companheiro e colaborador de Leonel Brizola, mesmo já há nove anos afastado do PDT e, portanto, sem intrometer-se em suas disputas internas, orgulha saber que há por lá muitos companheiros lúcidos e honrados, que não se emprestam a por o Brasil em risco.
Foi o que aprendemos com Brizola, que nunca o fez, mesmo com os ardidos e machucados da troca de chumbo político.
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