Charge: Nani |
Caiu como uma bomba no comando da campanha de Jair Bolsonaro a revelação da Folha de que “Plano de Guedes prevê salário mínimo e aposentadoria sem correção pela inflação passada”. Após a reportagem, os ministros do covil fascista saíram desesperados para abafá-la, mas não conseguiram conter o estrago. Fica evidente o estelionato eleitoral praticado pelo governo com seu “pacote de bondades”, que será enterrado logo após o segundo turno com duras medidas de arrocho contra os aposentados e os trabalhadores.
Segundo a matéria, “o ministro Paulo Guedes (Economia) trabalha em um ambicioso plano para refundar a legislação sobre as contas públicas do país. A intenção é reformular o teto de gastos e ‘quebrar o piso’, ou seja, frear o crescimento de despesas que hoje pressionam o Orçamento – entre elas os benefícios previdenciários ou atrelados ao salário mínimo”. A Proposta de Emenda à Constituição, a PEC do arrocho, inclusive já estaria pronta, mas só seria apresentada após a eleição de 30 de outubro.
“Uma das principais medidas é a desindexação do salário mínimo e dos benefícios previdenciários. Hoje, eles são corrigidos pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior, o que garante ao menos a reposição da perda pelo aumento de preços observado entre famílias com renda de até cinco salários mínimos. Trechos da proposta obtidos pela Folha afirmam que ‘o salário mínimo deixa de ser vinculado à inflação passada’... O gasto com benefícios previdenciários ‘também deixa de ser vinculado à inflação passada’”.
Ou seja, em caso de vitória do fascista, a correção do salário mínimo de milhões de trabalhadores na ativa, do valor da aposentadoria de milhões de brasileiros e até do seguro-desemprego ficará abaixo da inflação. Ciente desse risco real será que ainda tem assalariado que votará em Jair Bolsonaro. Só se for muito otário ou masoquista!
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