Charge: Latuff |
A milícia bolsonarista, incentivada pelo “capetão” recluso no Palácio da Alvorada, está cada dia mais agressiva. Na noite desta quarta-feira (23), dois marginais ameaçaram o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin quando ele chegava ao hotel em Brasília. Um dos terroristas estava "visivelmente" armado.
Segundo notinha da Folha, a equipe da segurança prendeu “os dois homens que ofenderam o ex-governador paulista e agentes da Polícia Federal, em Brasília. O caso ocorreu por volta de 23h30, quando Alckmin chegava ao saguão do hotel em que está hospedado, na região central da capital”.
“Os dois foram detidos por desacato aos policiais. Um deles se identificou como agente aposentado da PF e, de acordo com a equipe de segurança, estava armado. Segundo o depoimento de um dos policiais, um homem identificado como Rosemário Queiroz foi em direção ao vice-presidente eleito e passou a ofendê-lo, dizendo que Geraldo Alckmin era ‘uma vergonha’”.
"Polícia Federal é o caralho"
Ainda segundo o jornal, os policiais tentaram afastar o terrorista para que o vice pudesse subir até seu quarto. “Nesse momento, Rosemário chamou o policial federal de vagabundo por estar ‘defendendo um ladrão’... Depois que a situação já estava controlada, um amigo de Rosemário apareceu. Alcides Frederico Moraes Werner estava ‘visivelmente armado’ e questionou a atuação dos seguranças, dizendo: ‘Polícia Federal é o caralho, eu que sou policial’. Ele disse ser agente aposentado da PF”.
Os dois terroristas usavam camisetas com a inscrição “União Patriotas do Brasil”. Eles foram retidos e levados à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, mas logo foram liberados. A ação provocadora poderia ter sido mais trágica, atentando contra a vida do vice Geraldo Alckmin. Não falta muito para que as milícias bolsonaristas cometam um crime mais grave.
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