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Enganou-se quem esperava uma cerimônia meramente protocolar e burocrática de diplomação de Lula e Alckmin.
Enquanto o presidente eleito fez uma fala com forte conteúdo político, reafirmando compromissos de campanha, Alexandre de Moraes, em nome da Justiça Eleitoral, dedicou boa parte do seu discurso à defesa da democracia e à denúncia dos golpistas e criminosos que não mediram esforços para golpeá-la. Não deixou pedra sobre pedra.
Bolsonaro e seus asseclas devem ter ficado com as orelhas pegando fogo, além de ainda mais preocupados com o que vem por aí, pois o ministro Moraes assegurou que todos que atacaram a democracia e promoveram o ódio serão responsabilizados.
Um dos pontos de grande emoção da solenidade foi o choro de Lula no momento em que ele mencionava as críticas que sofreu, especialmente quando se elegeu presidente da República pela primeira vez, por não possuir diploma universitário.
Lula seguiu tomado pela emoção, a ponto de ter que interromper brevemente seu discurso, ao dizer que o diploma de presidente não era dele, “mas sim de parcela significativa do povo brasileiro que escolheu viver em uma democracia.”
E, para fincar ainda mais os pilares de suas propostas para o terceiro governo, Lula afirmou que é dever do sistema democrático garantir emprego, saúde, educação e segurança para todos e todas.
Prestigiado por um expressivo número de representantes de todas as instituições da República, o histórico evento de diplomação desta segunda-feira, 12 de dezembro, certamente terá o condão de desmoralizar ainda mais os fanáticos e criminosos que ainda mantêm acesa a chamada do golpismo diante dos quartéis.
Apesar da vitória eleitoral das forças democráticas, sabemos que há ainda um longo caminho a ser percorrido até que o bolsonarismo seja definitivamente derrotado política e socialmente.
Mas, para todos nós que cerramos fileiras para vencer o fascismo nas urnas, hoje é dia de festa.
Tim-Tim.
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