Charge: Céllus |
Diante do terror planejado por fanáticos bolsonaristas, com apoio de empresários e milicianos civis e fardados, o cerco da Justiça vai se fechando. Nesta quinta-feira (15), a Polícia Federal apreendeu submetralhadora e fuzil nas residências de neofascistas em Santa Catarina. Como avisou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, “ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”. É preciso ser implacável contra os terroristas – a começar do seu chefe, que já está de mudança do Palácio da Alvorada.
Segundo relato do site UOL, “a apreensão de 12 armas ocorreu de manhã em dois endereços de Santa Catarina, onde a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão. Uma pessoa foi presa em flagrante... A PF cumpriu 103 mandados de busca e apreensão contra envolvidos em manifestações antidemocráticas. Houve a apreensão também de rifles com luneta, oito celulares e dois notebooks. Foram bloqueados 168 perfis de dezenas de suspeitos de organizar e financiar atos”.
O mandado foi expedido pelo STF, que determinou ainda a quebra de sigilo bancário, o bloqueio de contas de dezenas de empresários, a apreensão de passaportes e a suspensão de certificados de registro de CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. As buscas ocorrem no Distrito Federal e em oito estados: Espírito Santo (23 mandados), Mato Grosso (20), Mato Grosso do Sul (17), Paraná (16), Santa Catarina (15), Acre (9), Amazonas, Distrito Federal e Rondônia (um em cada).
Dois deputados bolsonaristas com tornozeleiras
Além de empresários, dois deputados bolsonaristas do Espírito Santo também foram alvos da Polícia Federal. Eles terão que usar tornozeleira e não podem deixar o estado e nem dar entrevistas ou usar redes sociais. Pelo Twitter, o deputado Capital Assumção (PL), todo metido a valentão, postou: “PF na minha casa e no meu gabinete a mando de Alexandre de Moraes". Já o deputado Carlos Von (DC) preferiu o silêncio.
A apreensão de armas confirma as intenções dos terroristas, que até agora não aceitaram a derrota do “mito”. Como pontua o senador Flávio Dino, futuro ministro da Justiça do governo Lula, “nas operações policiais contra atos antidemocráticos, determinadas pelo STF, foram encontradas várias armas (submetralhadora, fuzil, rifles com lunetas, etc.). Definitivamente isso não é ‘liberdade de expressão’”. Não dá para vacilar com esses criminosos! É preciso ir às ultimas consequências, responsabilizando o incitador e comandante dessa onda de terror: Jair Messias Bolsonaro!
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