quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Marcha negacionista e derrota de Bolsonaro

Charge: Aroeira
Editorial do site Vermelho:

Dizia o jornalista, escritor e humorista Aparício Torelly, o “Barão de Itararé” (1895-1971): “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”. Talvez esta seja a melhor síntese para nossos sentimentos e expectativas diante da postura do governo Jair Bolsonaro frente à pandemia de Covid-19. Não faltam pretextos para o presidente reorientar o discurso e as práticas negacionistas de sua gestão, que tanto mal causou ao povo desde o início da crise sanitária. E, no entanto, gestores federais – e o próprio Bolsonaro – seguem relativizando a pandemia, propagando fake news e pondo em risco a vida dos brasileiros.

Sindicalismo: agora é mãos à obra!

Charge: Laerte
Por João Guilherme Vargas Netto

Em sua primeira reunião anual as direções das centrais sindicais confirmaram o empenho unitário de realizar a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora em abril de 2022, precedendo a comemoração do 1º de Maio.

Exatamente porque a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras passa por enormes dificuldades é hora de reafirmar a vontade coletiva de resistência e mudança. A Conclat repactuará o movimento sindical consigo mesmo e com a sociedade; agora, mais que possível, é necessária.

Com sua experiência unitária as direções sindicais traçaram o rumo de suas iniciativas simultâneas à preparação do grande evento, apresentando sua agenda aos políticos e aos poderes da República.

Assim como o movimento sindical do mundo inteiro, o brasileiro preza as experiências que tiveram êxito e elimina, em sua recorrência, os eventuais erros e contratempos.

Morte de Olavo é um bom augúrio

Charge: Iotti
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Não me regozijo com a morte de ninguém, nem mesmo com a do pai da extrema direita brasileira, apesar de todo o mal que ele fez ao Brasil. Mas convenhamos: a morte de Olavo de Carvalho é um bom augúrio, um sinal de que os tempos tenebrosos caminham mesmo para o fim, que virá com a eleição de outubro.

Olavo de Carvalho começou a envenenar corações e mentes brasileiras, especialmente de jovens, muito antes do despontar de Bolsonaro.

Ele foi parindo a extrema direita ao longo de duas décadas de pregação. Quando Bolsonaro chegou, na conjuntura sombria de 2018, houve o encontro entre a mão e a luva.

Olavo de Carvalho e eu

Charge: Schröder
Por Frei Betto, em seu site:


O autodenominado filósofo Olavo de Carvalho, outrora astrólogo de profissão, inclusive com anúncios de consultas em jornais, indicou dois ministros ao governo Bolsonaro: o das Relações Exteriores e o da Educação.

Em entrevista a Natália Portinari, de O Globo, Olavo de Carvalho contou que conversou com Bolsonaro “três vezes. Eles (Bolsonaro e filhos) leem as coisas que eu escrevo e levam a sério”, afirmou (não sei se em tom de ironia...). E arrematou ao ouvido da repórter: “Eu sou irresistível. Daqui a pouco você vai estar apaixonada por mim.” Disse ainda a propósito de quem indicou para a pasta da Educação: “Vélez Rodríguez é o (acadêmico) que mais conhece o pensamento brasileiro, no Brasil e no mundo.”

Bolsonaro chegou a citar Olavo de Carvalho como possível ministro da Educação, mas o “filósofo” morava nos EUA e rejeitou a ideia de se tornar "funcionário público", disse o presidente.

Moro coleciona crimes; será condenado?

Charge: Carol Cospe Fogo
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Sérgio Moro, o ex-juiz considerado suspeito pela Suprema Corte, se autoincriminou mais uma vez. E, também mais uma vez, produziu prova contundente para ser preso.

Desta feita, aconteceu durante a participação dele no Flow Podcast gravado 2ª feira, 24/1. O perfil de twitter de José Roberto Castro flagrou Moro se gabando: “Eu comandei a Operação Lava Jato”.

De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, todos os 10 [dez] significados do verbo comandar, que Moro usou para explicar como agia enquanto se disfarçava debaixo da toga de juiz, mostram que ele agiu sem a imparcialidade, a isenção e a legalidade que todo juiz deve observar para ser um juiz justo, honesto e imparcial.

Comandar, segundo o Houaiss, tem como significados: