Lula com Alckmin: uma vitória politica

Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

A consumação, afinal, da filiação de Geraldo Alckmin ao PSB, para integrar, como candidato a vice de Lula na disputa presidencial, é um gesto à altura da necessidade de que o Brasil deixe para trás este período tenebroso em que vivemos desde meados da década passada.

Ainda assim, há muita gente da alada “força cega” que se opõe ao mais inteligente movimento de Lula na preparação de sua candidatura a presidente, num gesto de múltiplos sentidos: sinaliza ao centro político que não quer um governo de confrontos, desarma ou ameniza a oposição do eleitorado paulista a uma chapa de centro-esquerda e, ainda, estabelece um interlocutor com o meio político que se torna, ao seu lado, o costureiro político que o ajudará a ter maioria para governar sem a paralisia que o Congresso lhe tenderia a impor.

O PIB per capita não se recuperou

Por Valter Palmieri Jr., no site Brasil Debate:


Ainda não foi dessa vez que o nosso PIB per capita recuperou seu valor. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita alcançou R$ 40.688 em 2021. Se olharmos apenas 2020 e 2021, houve elevação real de 3,9%. Assim, é possível que alguém tenha conclusões apressadas e comemore o resultado. Entretanto, é necessário compreender que a economia não se recuperou das políticas recessivas e liberais que o país adota desde 2015.

Nosso PIB per capita hoje é 0,51% menor que o de 2018 – ano em que Bolsonaro assumiu o governo – e 6,8% menor em relação a 2011, como pode ser visto no gráfico. Nos últimos 100 anos nunca vimos no país tantos anos seguidos (7 anos) de tamanha dificuldade em recuperar o poder de compra dos brasileiros.

Bolsonaro e o torneio de boçalidade

Charge: Amarildo
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Dos pouco mais de 213 milhões de habitantes deste pobre país, quase 53 milhões são mulheres. Ou seja: elas são a maioria da nossa sociedade. Pois neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Jair Messias resolveu abrir a boca para expelir besteira, como aliás expele a cada dia. E disse que as mulheres estão “praticamente inseridas na nossa sociedade”. Logo depois, afirmou que “assim como a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce da mulher, e tudo vem de Deus”.

Legislativo, um poder pouco democrático

Por Maria Inês Nassif, no jornal Brasil de Fato:

O ex-deputado Eduardo Cunha personificou o mal. Sua figura se insinuou no escândalo que desembocou no impeachment de Fernando Collor de Mello, em 1991. Manteve prudente recolhimento até 1999, quando foi secretário do governador Garotinho, do Rio de Janeiro. Caiu também devido a um escândalo. Elegeu-se pela primeira vez deputado federal em 2002. Em 2014, já era o mais poderoso político do país: tornou-se presidente da Câmara e tinha sob sua liderança direta quase uma centena de deputados eleitos com a sua ajuda.

Mídia russa detona "maníaco sexual de Kiev"

Do site PolitExpert
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Em reportagem sobre a viagem do deputado estadual/SP e ativista do MBL Arthur do Val à Ucrânia, o site político russo PolitExpert definiu o aliado e ex-correligionário de Sergio Moro como “maníaco sexual de Kiev”. O título da reportagem diz que “‘Maníaco sexual de Kiev’ do Brasil encontrou pessoas com ideias semelhantes nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia” [aqui].

A matéria registra que “Mamãe Falei”, como Arthur é conhecido, “ajudou as Forças Armadas da Ucrânia a preparar coquetéis molotov”.

O texto afirma que “o representante da ‘nova direita’ [brasileira] publicou uma série de posts expressando simpatia pelos militares ucranianos e antipatia pela operação especial russa”, e destacou a postagem dele no Instagram, na qual diz que “Nunca pensei que um dia estaria preparando coquetéis molotov para o exército ucraniano”.