terça-feira, 12 de abril de 2022
Bolsonaro desmonta as políticas públicas
Charge: Machado |
O ano de 2021 consolidou o processo de "desfinanciamento de políticas públicas" que fez o Brasil retroceder no combate às desigualdades e na preservação dos direitos humanos.
A conclusão é do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), que divulgou, nesta segunda-feira (11), o estudo “A Conta do Desmonte – Balanço Geral do Orçamento da União”, que analisou os gastos do governo federal nos três anos da gestão de Jair Bolsonaro.
Os dados levantados pelo Inesc, referentes a 2019, 2020 e 2021, mostram que vários setores foram atingidos pela falta de recursos durante o atual governo. Entre eles: saúde, educação, meio ambiente, moradia, criança e adolescente e combate ao racismo.
A conclusão é do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), que divulgou, nesta segunda-feira (11), o estudo “A Conta do Desmonte – Balanço Geral do Orçamento da União”, que analisou os gastos do governo federal nos três anos da gestão de Jair Bolsonaro.
Os dados levantados pelo Inesc, referentes a 2019, 2020 e 2021, mostram que vários setores foram atingidos pela falta de recursos durante o atual governo. Entre eles: saúde, educação, meio ambiente, moradia, criança e adolescente e combate ao racismo.
Lula pensou em Alckmin por ‘governança’
Foto: Ricardo Stuckert |
A aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para compor a chapa que disputará a presidência da República repete a estratégia de 20 anos atrás, quando o vice da chapa vencedora foi o empresário José Alencar.
“Sem entrar no mérito, a tentativa de Lula de ampliar apoio à sua direita, pelo mercado, já vem de 2002. A grande novidade é o nome ser Alckmin, velho adversário dele e do PT em são Paulo”, diz o cientista político e ex-presidente do PSB histórico, Roberto Amaral.
“Mas tenho impressão de que Lula pensou em Alckmin, um homem conservador, de uma ‘direita civilizada’, como se diz, no momento em que achou que sua eleição era provável. Lula está justamente preocupado com a governança. Ele sabe que vai ter, mais do que no primeiro governo, grandes dificuldades. A aproximação e atração do Alckmin não tem nada a ver com o processo eleitoral”, avalia Amaral.
“Sem entrar no mérito, a tentativa de Lula de ampliar apoio à sua direita, pelo mercado, já vem de 2002. A grande novidade é o nome ser Alckmin, velho adversário dele e do PT em são Paulo”, diz o cientista político e ex-presidente do PSB histórico, Roberto Amaral.
“Mas tenho impressão de que Lula pensou em Alckmin, um homem conservador, de uma ‘direita civilizada’, como se diz, no momento em que achou que sua eleição era provável. Lula está justamente preocupado com a governança. Ele sabe que vai ter, mais do que no primeiro governo, grandes dificuldades. A aproximação e atração do Alckmin não tem nada a ver com o processo eleitoral”, avalia Amaral.
Bolsonaro liberou 52 ‘escolas fake’ no Piauí
Reprodução da internet |
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, liberou a construção de 52 “escolas fake” no Piauí. 99 obras de colégios, creches e quadras poliesportivas que estavam em andamento no Estado foram completamente abandonadas.
A grande maioria dos contratos foi firmada com prefeituras piauienses comandadas pelo Progressistas, partido presidido por Nogueira.
Ele usou dinheiro da educação para influenciar a campanha eleitoral de aliados no Piauí, seu reduto eleitoral. Até sua ex-mulher Iracema Portella foi favorecida no esquema.
As lições da eleição na França
Imagem do site L´Humanité |
O primeiro turno da eleição presidencial na França [10/4] confirma que quando se faz sempre a mesma escolha, aumenta a possibilidade de se chegar aos mesmos resultados de sempre.
Foi exatamente esse o resultado da eleição para o campo político que abarca o progressismo, a esquerda e a centro-esquerda partidária francesa – partido da França Insubmissa, Partido Comunista Francês, Verdes, Luta Operária e Novo Partido Anticapitalista.
Concorrendo mais uma vez separadamente, com candidaturas próprias, esses partidos novamente ficaram fora do segundo turno da eleição. Uma mera repetição do resultado da eleição presidencial de 2017.
Em razão disso, em 24 de abril, quando o direitista Emmanuel Macron e a ultradireitista Marine Le Pen disputarão o segundo turno, a esquerda e o progressismo mais uma vez serão decisivos; porém, novamente como atores coadjuvantes.