segunda-feira, 15 de agosto de 2022
Campanha começa com guerra de pesquisas
Charge: Carol Cospe Fogo |
Uma campanha eleitoral “sem rua”, como a que tivemos até agora, acaba sendo influenciada – mais que influenciando – pelas pesquisas eleitorais.
E, com as reservas que se deve ter em relação a todas elas, não há dúvidas que o resultado da FSB/Banco BTG (TSE BR-00603/2002), mostrando um crescimento de 4 pontos na vantagem de Lula sobre Jair Bolsonaro (45% a 34%) frustrou, por enquanto, a expectativa de que o atual presidente pudesse, em razão dos vários auxílios que já começaram a ser pagos, ter dado um salto nas pesquisas.
Ao contrário, mostrou Lula a 1% de conseguir maioria absoluta (50%) ,no limite da margem de erro.
A ver o que, no final do dia, mostrarão os números do levantamento do Ipec, formado pelos profissionais do antigo Ibope, com grande divulgação pelo grupo Globo, que a patrocina.
Construir nas ruas a derrota do Bolsonaro
Charge: Pataxó |
A eleição deste ano será a mais importante eleição das nossas vidas e da história do Brasil.
Nela decidiremos o destino do país, que se encontra numa encruzilhada entre, de um lado, a democracia, a humanidade, a civilização; e, de outro, a barbárie, o charlatanismo, o ultraliberalismo, o fascismo.
Bolsonaro e os generais jogam a vida nesta eleição. Está em jogo a continuidade ou a interrupção do projeto de poder de longo prazo que acalentam e que oportuniza o mais brutal processo de saqueio e pilhagem das riquezas do país pelos capitais nacionais e internacionais.
Eles sabem que, se conseguirem derrotar Lula por meio de esquemas gigantescos de fraudes, intimidações, ameaças, mentiras e corrupção eleitoral, pavimentam o caminho rumo a um regime antidemocrático extremista e duradouro. Mas eles também sabem que, na hipótese bastante realista de derrota eleitoral, no futuro imediato deverão estar sentados nos bancos de réus de tribunais nacionais e internacionais.
TSE vai cassar a candidatura de Feliciano?
Charge: Amarildo |
A mais criminosa fake news da campanha eleitoral até aqui é essa do pastor deputado Marco Feliciano (PL-SP) de que Lula vai fechar igrejas evangélicas se for eleito.
É um problemão para o TSE, que havia alertado, através de Alexandre de Moraes e Edson Fachin: quem espalhar fake news este ano terá o registro da candidatura cassado.
Alexandre de Moraes disse em 2021 e repetiu este ano em palestra no VIII Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral (CBDE), em junho:
“A posição do Tribunal Superior é muito clara, já foi dada em dois casos importantes e será aplicada nestas eleições. Quem se utilizar de fake news, quem falar de fraude nas urnas terá seu registro cassado, independentemente de candidato a qual cargo for”.
É um problemão para o TSE, que havia alertado, através de Alexandre de Moraes e Edson Fachin: quem espalhar fake news este ano terá o registro da candidatura cassado.
Alexandre de Moraes disse em 2021 e repetiu este ano em palestra no VIII Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral (CBDE), em junho:
“A posição do Tribunal Superior é muito clara, já foi dada em dois casos importantes e será aplicada nestas eleições. Quem se utilizar de fake news, quem falar de fraude nas urnas terá seu registro cassado, independentemente de candidato a qual cargo for”.
A luta dos trabalhadores da educação privada
Da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee)
O ensino superior brasileiro agoniza! Acha-se sitiado e dominado pelo capital rentista, que o transformou em mercadoria comum, sem qualquer padrão de qualidade social, compromisso com a produção do conhecimento e com a formação dos jovens para a vida e o trabalho.
Os números do Inep relativos ao Censo da Educação Superior 2020 não deixam margem para contestações: das 2.457 IES existentes, 2.153 são privadas, distribuídas em 91 universidades, 310 centros universitários e 1.752 faculdades.
Tais IES privadas concentraram, em 2020, 77,5% do total de matrículas (6.724.002), das quais 53,4% na desregulamentada modalidade à distância — que, a rigor, não passa de “educação distante”, em todas as dimensões. No quesito padrão de qualidade social, a busc a pelo barateamento dos custos fez prevalecer a EaD.
O ensino superior brasileiro agoniza! Acha-se sitiado e dominado pelo capital rentista, que o transformou em mercadoria comum, sem qualquer padrão de qualidade social, compromisso com a produção do conhecimento e com a formação dos jovens para a vida e o trabalho.
Os números do Inep relativos ao Censo da Educação Superior 2020 não deixam margem para contestações: das 2.457 IES existentes, 2.153 são privadas, distribuídas em 91 universidades, 310 centros universitários e 1.752 faculdades.
Tais IES privadas concentraram, em 2020, 77,5% do total de matrículas (6.724.002), das quais 53,4% na desregulamentada modalidade à distância — que, a rigor, não passa de “educação distante”, em todas as dimensões. No quesito padrão de qualidade social, a busc a pelo barateamento dos custos fez prevalecer a EaD.