Charge: Amorim |
O Diário Oficial da União informou nesta quarta-feira (8) que o coronel Gustavo Suarez foi dispensado do cargo de direção que exercia no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O oficial do Exército ficou famoso ao agir com violência contra uma jornalista da TV Globo quando chefiava a segurança do “capetão” Jair Bolsonaro. Na época, ele dirigia o Departamento de Segurança Presidencial.
Como relembra o site Metrópoles, “em dezembro de 2021, Gustavo Suarez agrediu uma repórter da TV Bahia, afiliada da Globo, e ameaçou outros integrantes da emissora. O segurança agarrou a jornalista Camila Marinho pelo pescoço quando ela tentava abordar Bolsonaro. A profissional também teve a pochete arrancada por integrantes do GSI”. Na ocasião, a Rede Globo chegou a divulgar uma nota de repúdio e exigir providências.
Mais de 80 militares já foram exonerados
“As agressões deste domingo (13/12/2021) mostram que já passou da hora da Procuradoria-Geral da República dar o seu parecer na ação que corre no STF, tendo como relator o ministro Dias Toffoli. A imprensa cumpre um direito inscrito na Constituição e deve ter a sua segurança garantida. Se os seguranças agem por contra própria, a Presidência deve ser responsabilizada por omissão. Se agem seguindo ordens superiores, a Presidência deve ser responsabilizada por atentar contra a liberdade de imprensa e fomentar a violência contra jornalistas”.
O coronel Gustavo Suarez não é o primeiro militar a ser dispensado – após um período em que eles reinaram no covil de Jair Bolsonaro, ocupando vários cargos e recebendo altos salários. A Folha calcula que “Lula já exonerou mais de 80 militares lotados em cargos no governo federal, principalmente no GSI. Por ser uma das pastas mais ‘bolsonarizadas’, o Palácio do Planalto tem feito um pente fino para encontrar e exonerar aliados do ex-presidente”. Mas ainda há muito milico bolsonarista fanatizado infiltrado no governo. Não dá para vacilar!
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