O relatório fiscal do Banco Inter de 30/1/2023 projeta que a despesa do Tesouro Nacional para o pagamento dos juros da dívida poderá atingir R$ 790 bilhões em 2023.
Será mais um recorde vergonhoso do Banco Central. E custará R$ 203 bilhões a mais que o recorde histórico anterior, alcançado no ano passado, quando o Tesouro gastou R$ 586,4 bilhões devido ao aumento do custo da dívida.
O aumento das despesas do Tesouro para o pagamento dos juros da dívida saltou enormemente a partir do início de 2021, quando o Banco Central elevou a taxa básica de juros até alcançar os atuais 13,75%s ao ano, conforme mostram as partes em azul do gráfico:
A alta absurda de juros faz do Brasil o paraíso mundial do rentismo, com ganhos reais de 8% ao ano, já descontada a inflação.
Com esta política de juros estratosféricos, em 2021 e 2022 o Banco Central gerou uma despesa adicional de R$ 410 bilhões para o Tesouro Nacional em relação ao patamar de juros de 2020.
De acordo com o economista André Lara Resende, nos dois anos o país consumiu 1,75% a mais do PIB em relação a 2020 para pagar os juros da dívida, e 3,65% a mais em 2022.
Com o desembolso projetado para 2023 pelo Banco Inter, de R$ 790 bilhões com os custos da dívida, o Banco Central obriga o Tesouro a gastar R$ R$ 477 bilhões a mais que o patamar de gastos de 2020 – algo próximo a 6% do PIB. Isso significa que a espiral de juros altos acumulará R$ 887 bilhões de gastos adicionais em três anos [R$ 410 bi em 2021 e 2022 + R$ 477 bi em 2023].
A política de juros altos do Banco Central é ineficiente e tremendamente prejudicial ao país. Esta taxa pornográfica de ganho real de 8% ao ano, que beneficia um punhado de rentistas em prejuízo de dezenas de milhões de brasileiros, impede o crescimento econômico e joga o país na recessão.
A manutenção desta política equivocada pelo Banco Central justifica as desconfianças em torno do presidente bolsonarista da instituição: ou Roberto Campos Neto está executando um plano de terrorismo econômico e sabotagem do governo Lula, ou ele está aprofundando o processo de saqueio e pilhagem do país. Ou, o que é muito provável, ele está fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.
Com esta política de juros estratosféricos, em 2021 e 2022 o Banco Central gerou uma despesa adicional de R$ 410 bilhões para o Tesouro Nacional em relação ao patamar de juros de 2020.
De acordo com o economista André Lara Resende, nos dois anos o país consumiu 1,75% a mais do PIB em relação a 2020 para pagar os juros da dívida, e 3,65% a mais em 2022.
Com o desembolso projetado para 2023 pelo Banco Inter, de R$ 790 bilhões com os custos da dívida, o Banco Central obriga o Tesouro a gastar R$ R$ 477 bilhões a mais que o patamar de gastos de 2020 – algo próximo a 6% do PIB. Isso significa que a espiral de juros altos acumulará R$ 887 bilhões de gastos adicionais em três anos [R$ 410 bi em 2021 e 2022 + R$ 477 bi em 2023].
A política de juros altos do Banco Central é ineficiente e tremendamente prejudicial ao país. Esta taxa pornográfica de ganho real de 8% ao ano, que beneficia um punhado de rentistas em prejuízo de dezenas de milhões de brasileiros, impede o crescimento econômico e joga o país na recessão.
A manutenção desta política equivocada pelo Banco Central justifica as desconfianças em torno do presidente bolsonarista da instituição: ou Roberto Campos Neto está executando um plano de terrorismo econômico e sabotagem do governo Lula, ou ele está aprofundando o processo de saqueio e pilhagem do país. Ou, o que é muito provável, ele está fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.
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