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Por unanimidade, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (15) que o fujão Jair Bolsonaro devolva em até cinco dias as joias e as armas dadas de presente – ou propina – pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes em outubro de 2021. Os objetos ilegais deverão ser entregues à Secretaria-Geral da Presidência da República.
A muamba saudita com relógio, caneta, abotoaduras e anel, avaliada em R$ 400 mil, foi entregue direto ao “capetão”. O mesmo ocorreu com uma pistola e um fuzil – este customizado com seu nome – que o fascista trouxe dos Emirados Árabes em outubro retrasado. Já as milionárias joias dadas a Michelle Bolsonaro – agora apelidada de MisSheik – ficaram retidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP). O valor delas é de R$ 16,5 milhões.
O TCU rejeitou a sentença do relator, o ministro golpista Augusto Nardes, que autorizou o ex-presidente a ficar com as joias e armas, mas sem usá-las. Mas o consenso entre os ministros alterou o seu próprio voto. “A princípio, Nardes tinha autorizado Bolsonaro a manter as joias com ele como ‘fiel depositário’. No novo voto, proferido em plenário, ele determinou que devolva os bens... O plenário aprovou pelo placar de 7 x 0”, registra o site Metrópoles.
Mais um duro baque ao ex-presidente fujão
“Precisamos garantir que isso nunca mais aconteça na história do Brasil. Presentes que são doados ao Estado devem ser incorporados ao patrimônio público. É preciso, de uma vez por todas, separar o público do privado”, comemorou o ministro Bruno Dantas, presidente do TCU. Após o julgamento, a defesa do ex-presidente emitiu nota lacônica: “Em cumprimento da decisão, os bens serão encaminhados à Secretaria Geral da Presidência da República”.
O voto unânime do Tribunal de Contas da União representa mais uma dura derrota do ex-presidente fujão. Um dos pilares principais do bolsonarismo – a lorota do combate à corrupção – fica ainda mais trincado. O isolamento do fascista cresce, reforçando a onda por sua punição. Jair Bolsonaro sabe que está cada dia mais encrencado.
Micheque apela: "Continuem orando"
Nesta terça-feira (14), em mais um evento reacionário nos EUA, ele admitiu que pode ficar inelegível em breve. “Eu não tenho uma denúncia sequer de corrupção, zero”, afirmou cinicamente, para choramingar que pode ser punido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “pela reunião que eu fiz com embaixadores no ano passado”. O “capetão” também demonstrou seu medo da cadeia. “A questão de prisão, só se for uma arbitrariedade”.
Essas possibilidades – inelegibilidade e cadeia – talvez explique a surpreendente viagem da ex-primeira-dama aos EUA. Nesta quarta-feira (15), Micheque ou MisSheik Bolsonaro postou um vídeo pedindo aos seus seguidores que “continuem orando” por seu marido. “[Vamos] pedir para que Deus leve ele logo para a nação que ele tanto ama... É um homem de Deus, escolhido por ele para esse momento”, blasfemou. Haja farisaísmo!
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