Charge: Nando Motta |
A Jovem Pan ficou famosa por ter virado um antro de bolsonaristas raivosos – desde o dono, o asqueroso Tutinha, até os seus principais comentaristas. Tanto que ela ganhou o apelido de Jovem Klan por sua linha editorial de extrema-direita. Agora, porém, surge a grave denúncia de que além de destilar veneno em sua programação na rádio e televisão, uma de suas afiliadas também financiou os terroristas que participaram dos atos golpistas do fatídico 8 de janeiro em Brasília.
Na semana passada, o empresário Milton de Oliveira Júnior, proprietário da Jovem Pan em Itapetininga, no interior de São Paulo, confessou que bancou os vândalos que destruíram as sedes do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). Em um programa da rádio local, o fascistoide disse inclusive ter os “recibos” que comprovam suas doações para os terroristas. “Não tenho medo de assumir o que eu faço, está lá”, esbravejou.
A falsa valentia do covardão bolsonarista
Todo metido a valentão, o dono da afiliada da Jovem Klan afirmou ainda que não tem medo de ir para a cadeia por suas contribuições financeiras aos atos golpistas e reafirmou as mentiras bolsonaristas sobre a eleição do presidente Lula. “Se eu tiver que ser preso porque ajudei patriotas a irem para Brasília fazer um protesto contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, não há problema nenhum”. Essa valentia toda, porém, não durou muito tempo.
A Jovem Pan – que perdeu muitos anunciantes nos últimos meses e enfrenta uma intensa campanha de desmonetização nas redes sociais – já procurou se precaver. Segundo o site Splash, “após a repercussão negativa da fala de Milton Oliveira, ela comunicou o fim do contrato com sua afiliada por ‘expor’ a emissora e por ‘violar cláusulas’ do acordo, que ‘têm como objetivo a preservação da marca e a reputação da Jovem Pan enquanto empresa de comunicação’”.
Já o covardão bolsonarista de Itapetininga parece estar se borrando de medo. Tanto que sua emissora já retirou do YouTube o vídeo com a sua confissão. E em seu perfil no Facebook Milton Oliveira também afirma agora que “sempre” respeitou a Justiça e nega que tenha apoiado “qualquer ato que ataque a democracia”. Ele jura que deu grana apenas a um amigo “para sua alimentação durante a viagem de retorno de Brasília”. Haja covardia!
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