Charge: Bira Dantas |
O senador Marcos do Val (Podemos-ES), que posava de valentão da Swat, está se borrando de medo. Nesta terça-feira (27), o bolsonarista apresentou um atestado médico, com validade até outubro, como justificativa para evitar ser interrogado pela Polícia Federal no inquérito que apura os atos golpistas do 8 de janeiro. Segundo o site g1, o documento é o mesmo que ele já havia usado para pedir seu afastamento temporário do Senado.
Na semana passada, o farsante foi alvo de uma ação da PF para apurar os crimes de obstrução de investigação, vazamento de informações sigilosas e formação de quadrilha nos preparativos das ações terroristas que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília. A operação de busca e apreensão contra o senador foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a obrigatoriedade de ele prestar depoimento. Mas o valentão conseguiu escapar – pelo menos, por enquanto.
Pediu para sair da CPMI do Golpe
Após a operação da PF, ele se acovardou. Conforme registrou a CNN-Brasil, “investigado pela Justiça, Marcos do Val pediu para se afastar do mandato por 30 dias devido a problemas de saúde. Ele apresentou o pedido à Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado, sob alegação de que foi avaliado pela Junta Médica de que não está em condições de trabalhar. A licença começou a contar a partir da quarta-feira passada (21), quando o senador passou mal e procurou atendimento médico. ‘Ele está tão tenso que perdeu controle da própria narrativa, desmaiou, está muito mal’, afirmou à CNN uma pessoa próxima”.
O covardão ainda pediu desligamento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas. “Senadores do Podemos avaliam que a saída do colega da comissão é o melhor para sua saúde. Ele vem sendo pressionado a deixar o colegiado desde que foi alvo de operação da Polícia Federal. A corporação realizou busca e apreensão em endereços ligados ao bolsonarista, entre eles seu imóvel funcional em Brasília, seu gabinete no Senado Federal e ao menos uma residência no Espírito Santo”, descreveu o site Metrópoles.
Já em um discurso patético no Senado na semana retrasada, o chorão descreveu até problemas conjugais após a operação da PF em sua residência. “Quase que a minha esposa [Brunella Miguez] saiu de casa. Ela pediu divórcio, e eu falei 'Bru, você não vai me deixar nesse momento, porque aí você vai dar a vitória pra essas pessoas que têm o mal como a prioridade, que têm prazer de ver o sofrimento alheio”, choramingou o farsante da Swat. Na ocasião, o senador já antecipou que recuaria. “Aqui, eu paro a missão sozinho, solitário, foi uma promessa que fiz a minha família, e só continuarei se os meus pares estiverem ombreados comigo para seguir em frente”.
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