Charge: Zé Dassilva |
A decisão consumada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível é justa e merece ser comemorada pelo povo e as forças democráticas do Brasil. O chefe do fascismo nacional fez acusações sem provas contra o sistema eleitoral brasileiro, afrontou ministros do STF, fomentou crises institucionais e apostou no golpe de Estado. Cometeu inúmeros crimes e atentados contra a democracia e o povo brasileiro e não pode ficar impune.
O conjunto de ações e ofensivas que promoveu contra o Estado Democrático de Direito convergiram para os atos terroristas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três poderes da República foram invadidas e vandalizadas pelos bolsonaristas. A minuta para um decreto golpista chegou a ser redigida e um plano minucioso foi elaborado, prevendo intervenção no STF e cassação de ministros. Mas, a empreitada fracassou.
Afastado da Presidência, Bolsonaro já não ostenta tanta arrogância, diz que não fez nada de grave e quer parecer um santo homem, vítima de perseguição política. Mas está mentindo, como mentiu descaradamente sobre a existência de supostas provas contra a integridade das urnas eletrônicas e muitos outros temas. O líder da extrema direita brasileira é um mentiroso incorrigível, especialista em Fake News.
Como disse a ministra Carmén Lúcia, ao justificar o voto que selou o destino do ex-presidente, ele sabia bem o que estava fazendo, possuía a “consciência de perverter”. Por sinal, foi também significativo que o voto decisivo para condenar o político misógino tenha vindo de uma mulher.
O objeto da ação julgada pelo TSE, a reunião com os embaixadores, realizada no Palácio do Alvorada três meses antes da eleição e transmitida pela TV oficial do governo, foi uma das investidas mais ousadas do ex-presidente contra a democracia que, na sequência, culminaram na empreitada golpista de 8 de janeiro.
Na ocasião, Bolsonaro afirmou que as eleições no Brasil não eram confiáveis, ofendeu três ministros do STF, acirrando a crise institucional, e escandalizou os diplomatas, comprometendo ainda mais a imagem do nosso país, que sob seu governo foi transformado num pária internacional.
A punição exemplar de Jair Bolsonaro fortalece as instituições e a jovem democracia brasileira. Esse é apenas um dos 16 processos que tramitam contra o líder golpista. O chefe da extrema direita brasileira cometeu muitos outros crimes e deve pagar por eles: contra a saúde pública na pandemia da Covid-19, contra as comunidades indígenas, vítimas de um verdadeiro genocídio, contra a classe trabalhadora e contra a democracia – o que inclui o 8 de janeiro.
A inelegibilidade é o primeiro passo na direção da Justiça, mas ainda é pouco. O destino justo para Jair Bolsonaro expiar os graves crimes que cometeu contra a nação e o povo brasileiro é a cadeia.
O conjunto de ações e ofensivas que promoveu contra o Estado Democrático de Direito convergiram para os atos terroristas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três poderes da República foram invadidas e vandalizadas pelos bolsonaristas. A minuta para um decreto golpista chegou a ser redigida e um plano minucioso foi elaborado, prevendo intervenção no STF e cassação de ministros. Mas, a empreitada fracassou.
Afastado da Presidência, Bolsonaro já não ostenta tanta arrogância, diz que não fez nada de grave e quer parecer um santo homem, vítima de perseguição política. Mas está mentindo, como mentiu descaradamente sobre a existência de supostas provas contra a integridade das urnas eletrônicas e muitos outros temas. O líder da extrema direita brasileira é um mentiroso incorrigível, especialista em Fake News.
Como disse a ministra Carmén Lúcia, ao justificar o voto que selou o destino do ex-presidente, ele sabia bem o que estava fazendo, possuía a “consciência de perverter”. Por sinal, foi também significativo que o voto decisivo para condenar o político misógino tenha vindo de uma mulher.
O objeto da ação julgada pelo TSE, a reunião com os embaixadores, realizada no Palácio do Alvorada três meses antes da eleição e transmitida pela TV oficial do governo, foi uma das investidas mais ousadas do ex-presidente contra a democracia que, na sequência, culminaram na empreitada golpista de 8 de janeiro.
Na ocasião, Bolsonaro afirmou que as eleições no Brasil não eram confiáveis, ofendeu três ministros do STF, acirrando a crise institucional, e escandalizou os diplomatas, comprometendo ainda mais a imagem do nosso país, que sob seu governo foi transformado num pária internacional.
A punição exemplar de Jair Bolsonaro fortalece as instituições e a jovem democracia brasileira. Esse é apenas um dos 16 processos que tramitam contra o líder golpista. O chefe da extrema direita brasileira cometeu muitos outros crimes e deve pagar por eles: contra a saúde pública na pandemia da Covid-19, contra as comunidades indígenas, vítimas de um verdadeiro genocídio, contra a classe trabalhadora e contra a democracia – o que inclui o 8 de janeiro.
A inelegibilidade é o primeiro passo na direção da Justiça, mas ainda é pouco. O destino justo para Jair Bolsonaro expiar os graves crimes que cometeu contra a nação e o povo brasileiro é a cadeia.
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