Charge: Gilmar |
O agrotroglodita Arilson Strapasson, que foi preso no Pará por ameaçar matar o presidente Lula, já está solto. Segundo revelou o jornal Correio Braziliense, a juíza Mônica Guimarães, responsável pela audiência de custódia, concedeu a liberdade provisória nesta sexta-feira (4). “A Justiça entendeu que não havia motivo para manter a prisão porque não houve comprovação de que meu cliente tenha de fato feito a ameaça de atirar no presidente. O que houve foi uma denúncia que deverá ser investigada”, festejou o advogado do terrorista.
A decisão é um absurdo, que só estimula outros psicopatas bolsonaristas. Testemunhas confirmaram que o ruralista, que reside no município de Novo Progresso, fez as ameaças em público. “O fazendeiro disse que cometeria o crime em Santarém (PA). Afirmou que daria um tiro na barriga do presidente. Lula passará o fim de semana no município paraense, após participar de evento em Parintins (AM) na sexta-feira. Na terça-feira (8), ele vai a Belém para a Cúpula da Amazônia. O suspeito de ameaçar Lula foi comprar bebidas na quarta-feira e questionou os presentes sobre onde o chefe do Executivo se hospedaria na cidade”, relata o site Metrópoles.
Financiador de acampamentos golpistas
A Polícia Federal foi acionada de imediato por uma testemunha e prendeu o agrotroglodita. Em depoimento à PF, Arilson Strapasson foi logo admitindo que participou da invasão e depredação do salão verde da Câmara dos Deputados durante os atos golpistas do 8 de janeiro em Brasília. Ele também confessou que participou do acampamento em frente ao 8º Batalhão de Engenharia e Construção, em Santarém, e que financiou essa “incubadora de terrorista” com mil reais por dia durante dois meses. Os agentes da PF encontraram em sua casa um comprovante de compra e venda de um imóvel na região no valor de R$ 2,5 milhões.
Reportagem do Diário do Centro do Mundo ainda agrega: “Além disso, Arilson Strapasson já foi autuado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e levou multas de R$ 625 mil por desmatamento na Amazônia. Outro crime cometido pelo bolsonarista seria o de garimpo ilegal na Floresta Amazônica. Ele recebeu duas multas: uma de R$ 235 mil em 2015 e outra de R$ 390 mil em 2020. O Ibama não confirmou se elas foram pagas, mas elas geraram dois embargos e duas autuações”.
Em liberdade provisória, o agrotroglodita responderá pelo crime de ameaça, artigo 147 do Código Penal, que prevê detenção de um a seis meses ou multa, e também será enquadrado no artigo 15 da Lei nº 1.802/1953, que trata de atos contra o Estado e Ordem Política e Social. O texto afirma que é crime “incitar publicamente ou preparar atentado contra pessoa ou bens, por motivos políticos, sociais ou religiosos”. A pena prevista é de reclusão de um a três anos.
O maior devastador da Amazônia
Arilson Strapasson é a expressão da parte mais destrutiva do agronegócio – que a TV Globo trata como “pop, tech, o agro é tudo”. Um dia depois da sua prisão, outro expoente desse setor também foi detido pela Polícia Federal. “A PF prendeu, na quinta-feira, 3, em Novo Progresso (PA), um homem considerado um dos maiores grileiros da Amazônia. Bruno Heller foi conduzido para o sistema prisional em Itaituba (PA). De acordo com as investigações, ele é responsável pela devastação de uma área equivalente a quatro ilhas de Fernando de Noronha”, registrou a revista CartaCapital.
“Heller liderava um complexo esquema de invasão de terras da União, o que gerou, em mais de dez anos, extenso desmatamento para criação de gado. Ele foi responsável, segundo a investigação, por impedir a ‘completa regeneração natural de vegetação nativa’ em áreas embargadas por órgãos ambientais... No total, segundo a PF, o grupo liderado por Heller se apossou de mais de 21 mil hectares de terras da União. Os desmatamentos gerados pelo grupo atingiram 6.500 hectares de floresta. Na busca por retomar as terras da União, o Incra move processos contra Bruno Heller”.
Esses agrotrogloditas têm ódio de Lula, dos agentes do Ibama, das lideranças indígenas, dos ativistas sociais, das entidades ambientalistas e todos os que se contrapõem a sua fúria devastadora. Fortemente armados e contando com jagunços, eles são um perigo permanente. Se não forem punidos exemplarmente, seguirão com suas ameaças e matanças.
A Polícia Federal foi acionada de imediato por uma testemunha e prendeu o agrotroglodita. Em depoimento à PF, Arilson Strapasson foi logo admitindo que participou da invasão e depredação do salão verde da Câmara dos Deputados durante os atos golpistas do 8 de janeiro em Brasília. Ele também confessou que participou do acampamento em frente ao 8º Batalhão de Engenharia e Construção, em Santarém, e que financiou essa “incubadora de terrorista” com mil reais por dia durante dois meses. Os agentes da PF encontraram em sua casa um comprovante de compra e venda de um imóvel na região no valor de R$ 2,5 milhões.
Reportagem do Diário do Centro do Mundo ainda agrega: “Além disso, Arilson Strapasson já foi autuado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e levou multas de R$ 625 mil por desmatamento na Amazônia. Outro crime cometido pelo bolsonarista seria o de garimpo ilegal na Floresta Amazônica. Ele recebeu duas multas: uma de R$ 235 mil em 2015 e outra de R$ 390 mil em 2020. O Ibama não confirmou se elas foram pagas, mas elas geraram dois embargos e duas autuações”.
Em liberdade provisória, o agrotroglodita responderá pelo crime de ameaça, artigo 147 do Código Penal, que prevê detenção de um a seis meses ou multa, e também será enquadrado no artigo 15 da Lei nº 1.802/1953, que trata de atos contra o Estado e Ordem Política e Social. O texto afirma que é crime “incitar publicamente ou preparar atentado contra pessoa ou bens, por motivos políticos, sociais ou religiosos”. A pena prevista é de reclusão de um a três anos.
O maior devastador da Amazônia
Arilson Strapasson é a expressão da parte mais destrutiva do agronegócio – que a TV Globo trata como “pop, tech, o agro é tudo”. Um dia depois da sua prisão, outro expoente desse setor também foi detido pela Polícia Federal. “A PF prendeu, na quinta-feira, 3, em Novo Progresso (PA), um homem considerado um dos maiores grileiros da Amazônia. Bruno Heller foi conduzido para o sistema prisional em Itaituba (PA). De acordo com as investigações, ele é responsável pela devastação de uma área equivalente a quatro ilhas de Fernando de Noronha”, registrou a revista CartaCapital.
“Heller liderava um complexo esquema de invasão de terras da União, o que gerou, em mais de dez anos, extenso desmatamento para criação de gado. Ele foi responsável, segundo a investigação, por impedir a ‘completa regeneração natural de vegetação nativa’ em áreas embargadas por órgãos ambientais... No total, segundo a PF, o grupo liderado por Heller se apossou de mais de 21 mil hectares de terras da União. Os desmatamentos gerados pelo grupo atingiram 6.500 hectares de floresta. Na busca por retomar as terras da União, o Incra move processos contra Bruno Heller”.
Esses agrotrogloditas têm ódio de Lula, dos agentes do Ibama, das lideranças indígenas, dos ativistas sociais, das entidades ambientalistas e todos os que se contrapõem a sua fúria devastadora. Fortemente armados e contando com jagunços, eles são um perigo permanente. Se não forem punidos exemplarmente, seguirão com suas ameaças e matanças.
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