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| Ilustração do site Quora |
O “humorista” Léo Lins, paparicado pela extrema-direita nativa adepta do politicamente incorreto, virou réu na semana passada e teve R$ 300 mil bloqueados em suas contas bancárias. Em ação na Justiça, ele é acusado de “promover ódio e enredos discriminatórios, injuriosos e humilhantes, notadamente contra negros, pessoas com deficiência e nordestinos” – enfatiza uma nota oficial do Ministério Público de São Paulo, que prossegue:
“Delitos de ódio praticados pelo humorista tornaram-se alvos de uma força-tarefa do MP-SP por intermédio do CyberGaeco e da Promotoria de Direitos Humanos. Segundo as investigações, o acusado desafia autoridades de vários Estados em seus shows e nas redes sociais. As autoridades atuaram no sentido de impor multas caso o humorista seguisse divulgando conteúdos capazes de humilhar, constranger e injuriar minorias”.
“A Justiça também manteve as demais condições já estabelecidas em maio de 2023, quando acatou pedido do Ministério Público proibindo o homem de promover novos ataques a minorias. A defesa do réu recorreu das primeiras medidas cautelares impostas a ele, mas o Tribunal de Justiça indeferiu o recurso da defesa”.
O metido a valentão faz novas provocações
Diante da decisão – que também inclui a proibição do uso do seu canal no YouTube por 90 dias –, o metido a valentão reagiu colérico. “Tenho certeza de que as pessoas envolvidas no meu processo creem agir em nome do bem. O Estado Islâmico, por exemplo, comete atrocidades em nome do bem. Não estou dizendo que o MP é o EI. A ideia é mostrar que em nome do bem, erros podem ser cometidos”, postou na internet.
O site UOL aproveitou a nova condenação para fazer um levantamento parcial do “humor” preconceituoso do sujeito. “Só no ano passado, o humorista foi condenado a pagar duas indenizações por piadas consideradas ofensivas e teve o show ‘Perturbador’, em que ironiza temas como abuso sexual, zoofilia, racismo e pedofilia, removido por ordem da Justiça”. Confira algumas das bizarrices de Léo Lins:
- Piada com DJ Ivis: Em 2021, o comediante disse em um show que colocou DJ Ivis (acusado de agressão pela ex-mulher) para tocar em seu reencontro com a ex-namorada, Aline Mineiro. Ele também disse que queria “encontrar ela, conversar, olhar olho no olho, dar um soco na costela”;
- Transfobia: Léo Lins foi condenado em 2021 a pagar uma indenização de R$ 15 mil à cabeleireira Whitney Martins de Oliveira após fazer piadas de teor transfóbico com seu nome e expor o nome da mulher no vídeo;
- Chapecoense: Em show de stand-up postado em seu canal no YouTube em 2018, ele fez piada com a queda do avião da Chapecoense, que matou 71 pessoas em 2016. Comparou a tragédia ao assassinato do jogador Daniel, ex-São Paulo: “Pelo menos ele morreu depois de comer coisa boa. Não foi como os jogadores da Chapecoense, que era comida de avião”.
- Gordofobia: Léo Lins promoveu show com uma imagem da modelo plus size Bia Gremion e seu namorado, Lorenzo, um homem trans – mais uma vez, sem autorização. Na foto, os dois aparecem de lingerie: “Chamei sua atenção? Que bom”, postou o comediante.
- Tsunami: O “humorista” fez piada com terremoto, tsunami e acidente nuclear no Japão. Em 2013, brasileiros residentes no país fizeram um abaixo-assinado pedindo a rejeição do seu pedido de visto para ingressar no Japão – sendo atendidos pelo governo local.
“A Justiça também manteve as demais condições já estabelecidas em maio de 2023, quando acatou pedido do Ministério Público proibindo o homem de promover novos ataques a minorias. A defesa do réu recorreu das primeiras medidas cautelares impostas a ele, mas o Tribunal de Justiça indeferiu o recurso da defesa”.
O metido a valentão faz novas provocações
Diante da decisão – que também inclui a proibição do uso do seu canal no YouTube por 90 dias –, o metido a valentão reagiu colérico. “Tenho certeza de que as pessoas envolvidas no meu processo creem agir em nome do bem. O Estado Islâmico, por exemplo, comete atrocidades em nome do bem. Não estou dizendo que o MP é o EI. A ideia é mostrar que em nome do bem, erros podem ser cometidos”, postou na internet.
O site UOL aproveitou a nova condenação para fazer um levantamento parcial do “humor” preconceituoso do sujeito. “Só no ano passado, o humorista foi condenado a pagar duas indenizações por piadas consideradas ofensivas e teve o show ‘Perturbador’, em que ironiza temas como abuso sexual, zoofilia, racismo e pedofilia, removido por ordem da Justiça”. Confira algumas das bizarrices de Léo Lins:
- Piada com DJ Ivis: Em 2021, o comediante disse em um show que colocou DJ Ivis (acusado de agressão pela ex-mulher) para tocar em seu reencontro com a ex-namorada, Aline Mineiro. Ele também disse que queria “encontrar ela, conversar, olhar olho no olho, dar um soco na costela”;
- Transfobia: Léo Lins foi condenado em 2021 a pagar uma indenização de R$ 15 mil à cabeleireira Whitney Martins de Oliveira após fazer piadas de teor transfóbico com seu nome e expor o nome da mulher no vídeo;
- Chapecoense: Em show de stand-up postado em seu canal no YouTube em 2018, ele fez piada com a queda do avião da Chapecoense, que matou 71 pessoas em 2016. Comparou a tragédia ao assassinato do jogador Daniel, ex-São Paulo: “Pelo menos ele morreu depois de comer coisa boa. Não foi como os jogadores da Chapecoense, que era comida de avião”.
- Gordofobia: Léo Lins promoveu show com uma imagem da modelo plus size Bia Gremion e seu namorado, Lorenzo, um homem trans – mais uma vez, sem autorização. Na foto, os dois aparecem de lingerie: “Chamei sua atenção? Que bom”, postou o comediante.
- Tsunami: O “humorista” fez piada com terremoto, tsunami e acidente nuclear no Japão. Em 2013, brasileiros residentes no país fizeram um abaixo-assinado pedindo a rejeição do seu pedido de visto para ingressar no Japão – sendo atendidos pelo governo local.
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