Charge: Amarildo |
A delação premiada de Mauro Cid não assusta apenas o “capetão” Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Mijoias, que agora choram e apelam a Deus – que não tem qualquer culpa no cartório. Há muita gente fardada e civil com insônias nos últimos dias. Ninguém sabe o que vai sair da boca do tenente-coronel. Seu celular e sua caixa da lixeira já causaram um baita estrago, mas agora o ex-faz-tudo precisará indicar os envolvidos nos crimes da falsificação dos cartões de vacinação, do roubo das joias e, principalmente, dos atos golpistas.
Em nota postada nesta terça-feira (12), o site Metrópoles especulou que “no acordo de colaboração premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal, Mauro Cid deu informações sobre personagens que, até então, apareciam lateralmente, sem muito alarde, nas investigações envolvendo Bolsonaro. A inclusão desses novos nomes foi essencial para que a Polícia Federal e o STF concordassem em celebrar o acordo. Isso porque, antes mesmo do tenente-coronel decidir falar, Alexandre de Moraes acreditava já possuir elementos para condenar Bolsonaro por peculato e associação criminosa no caso das joias sauditas”.
Tenente-coronel vai citar generais
Já a colunista Mônica Bergamo avança ainda mais nas suspeitas. “O tenente-coronel vai citar os militares que participaram do núcleo do governo de Jair Bolsonaro (PL) em seu acordo de delação premiada, homologado no fim de semana pelo ministro Alexandre de Moares, do STF. Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro, deve citar, entre outros, o general Augusto Heleno, que foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo passado, e também o general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência”.
Ainda segundo a matéria, “de acordo com pessoas familiarizadas com as tratativas de colaboração de Cid, ele deve citar também os generais Eduardo Pazuello e Braga Netto, e um outro general da reserva”. Mas Mônica Bergamo tenta desanuviar o clima. “O Exército pode respirar aliviado: o ex-ajudante de ordens não deve citar militares da ativa em seu depoimento, mesmo diante do fato de golpistas do 8/1 terem permanecido por longo tempo acampados no QG da força por um longo tempo. Pelo contrário: ele vem afirmando que o Exército barrou qualquer tentativa de estímulo a uma intervenção militar no processo político”. Será? A conferir!
Já a colunista Mônica Bergamo avança ainda mais nas suspeitas. “O tenente-coronel vai citar os militares que participaram do núcleo do governo de Jair Bolsonaro (PL) em seu acordo de delação premiada, homologado no fim de semana pelo ministro Alexandre de Moares, do STF. Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro, deve citar, entre outros, o general Augusto Heleno, que foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo passado, e também o general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência”.
Ainda segundo a matéria, “de acordo com pessoas familiarizadas com as tratativas de colaboração de Cid, ele deve citar também os generais Eduardo Pazuello e Braga Netto, e um outro general da reserva”. Mas Mônica Bergamo tenta desanuviar o clima. “O Exército pode respirar aliviado: o ex-ajudante de ordens não deve citar militares da ativa em seu depoimento, mesmo diante do fato de golpistas do 8/1 terem permanecido por longo tempo acampados no QG da força por um longo tempo. Pelo contrário: ele vem afirmando que o Exército barrou qualquer tentativa de estímulo a uma intervenção militar no processo político”. Será? A conferir!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente: