Charge: Nando Motta |
A prisão de Jair Bolsonaro parece cada dia mais próxima. Não há mais desculpa para manter o “capetão” solto. Nesta segunda-feira (23), o site UOL revelou que “o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, afirmou em seu acordo de delação premiada que partiu do então presidente a ordem para confeccionar certificados falsos de vacinas da Covid-19”. O ex-faz-tudo entregou de vez o bandido!
Em um dos depoimentos prestados à Polícia Federal, Mauro Cid confirmou a fraude nos certificados de vacina inseridos no sistema do Ministério da Saúde e vinculou o ex-presidente ao crime. “A informação foi confirmada ao UOL por três fontes que acompanharam as negociações do acordo”, descreve o jornalista Aguirre Talento. Procurado pela reportagem, Fábio Wajngarten, o advogado e ex-secretário do fascista, negou a acusação. "Eu garanto que o presidente nunca pediu nem pra ele, nem para a filha dele”, afirmou na maior caradura.
Umas das investigações mais avançadas na PF
A delação do ex-faz-tudo, porém, enterra a farsa. “A investigação sobre os certificados falsos de vacina é uma das mais avançadas na Polícia Federal envolvendo o ex-presidente da República. A apuração teve início com a descoberta de diálogos no telefone celular de Mauro Cid que mostravam como o tenente-coronel acionou diversos contatos para solicitar a inserção dos dados falsos de vacina. O objetivo da manobra seria burlar as exigências de comprovação da vacinação para entrada em países estrangeiros”.
Foi com base nesses diálogos que a Polícia Federal deflagrou em maio a Operação Venire, cumprindo a prisão preventiva de Mauro Cid e de outros alvos. O ex-ajudante de ordens só foi solto em setembro, depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, homologou seu acordo de delação premiada. Como destaca o site, “a PF já havia obtido provas suficientes sobre o esquema de fraudes nos comprovantes de vacinação da Covid-19, mas ainda buscava identificar a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro nos fatos”. Agora, finalmente, o tenente-coronel confirmou que recebeu ordens diretas do “capetão”.
“Cid disse à Polícia Federal que recebeu de Jair Bolsonaro ordens para confeccionar falsos comprovantes de vacinação da Covid-19 em nome do então presidente e da sua filha mais nova, Laura, que é menor de idade. Em seu depoimento, ele relatou que providenciou os documentos falsos por meio de aliados. Cid afirma, então, que imprimiu os comprovantes falsos em nome de Jair Bolsonaro e de sua filha Laura e entregou os documentos em mãos ao então presidente da República, para que usasse caso achasse conveniente”.
A fuga do covardão para os EUA
Os dados falsos sobre a vacinação de Jair Bolsonaro e de Laura foram inseridos por funcionários da Prefeitura de Duque de Caxias no sistema do Ministério da Saúde em 21 de dezembro de 2022. De forma fraudulenta, foram lançadas, em nome deles, duas doses da vacina Pfizer, por meio da inserção de dados realizada às 18h59 e 19h daquele mesmo dia. “De acordo com as informações do inquérito da PF, Mauro Cid emitiu os certificados de vacinação para Bolsonaro e sua filha no dia seguinte, 22 de dezembro, às 8h”.
Como lembra o jornalista, o covardão viajou para os Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022 “para não passar a faixa presidencial ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Os EUA exigiam, para entrada no país, comprovante de vacinação ou a realização de teste negativo de covid-19. A hipótese da investigação é que os certificados foram gerados para que Jair Bolsonaro e sua filha não tivessem problemas na entrada ou saída dos EUA”.
Entre outros crimes, o “capetão” pode ser penalizado por descumprimento de medida sanitária preventiva (detenção de um mês a um ano); associação criminosa (reclusão de um a três anos); falsidade ideológica (reclusão de um a cinco anos); inserção de dados falsos em sistemas de informações (pena de reclusão de dois a doze anos) e corrupção de menores (reclusão de um a quatro anos).
Foi com base nesses diálogos que a Polícia Federal deflagrou em maio a Operação Venire, cumprindo a prisão preventiva de Mauro Cid e de outros alvos. O ex-ajudante de ordens só foi solto em setembro, depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, homologou seu acordo de delação premiada. Como destaca o site, “a PF já havia obtido provas suficientes sobre o esquema de fraudes nos comprovantes de vacinação da Covid-19, mas ainda buscava identificar a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro nos fatos”. Agora, finalmente, o tenente-coronel confirmou que recebeu ordens diretas do “capetão”.
“Cid disse à Polícia Federal que recebeu de Jair Bolsonaro ordens para confeccionar falsos comprovantes de vacinação da Covid-19 em nome do então presidente e da sua filha mais nova, Laura, que é menor de idade. Em seu depoimento, ele relatou que providenciou os documentos falsos por meio de aliados. Cid afirma, então, que imprimiu os comprovantes falsos em nome de Jair Bolsonaro e de sua filha Laura e entregou os documentos em mãos ao então presidente da República, para que usasse caso achasse conveniente”.
A fuga do covardão para os EUA
Os dados falsos sobre a vacinação de Jair Bolsonaro e de Laura foram inseridos por funcionários da Prefeitura de Duque de Caxias no sistema do Ministério da Saúde em 21 de dezembro de 2022. De forma fraudulenta, foram lançadas, em nome deles, duas doses da vacina Pfizer, por meio da inserção de dados realizada às 18h59 e 19h daquele mesmo dia. “De acordo com as informações do inquérito da PF, Mauro Cid emitiu os certificados de vacinação para Bolsonaro e sua filha no dia seguinte, 22 de dezembro, às 8h”.
Como lembra o jornalista, o covardão viajou para os Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022 “para não passar a faixa presidencial ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Os EUA exigiam, para entrada no país, comprovante de vacinação ou a realização de teste negativo de covid-19. A hipótese da investigação é que os certificados foram gerados para que Jair Bolsonaro e sua filha não tivessem problemas na entrada ou saída dos EUA”.
Entre outros crimes, o “capetão” pode ser penalizado por descumprimento de medida sanitária preventiva (detenção de um mês a um ano); associação criminosa (reclusão de um a três anos); falsidade ideológica (reclusão de um a cinco anos); inserção de dados falsos em sistemas de informações (pena de reclusão de dois a doze anos) e corrupção de menores (reclusão de um a quatro anos).
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