terça-feira, 16 de maio de 2023
Google emperra investigação do caso Marielle
Marielle Presente/Elisa Riemer |
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) divulgou nesta semana um documento em que acusa o Google de prejudicar as investigações sobre os assassinatos de Marielle Franco e de Anderson Gomes. O texto de 33 páginas enviado ao Supremo Tribunal Federal afirma que o Brasil pode se tornar um “paraíso do crime” caso o STF não obrigue a big tech estadunidense a disponibilizar informações relacionadas às pesquisas sobre o caso.
Celular de Mauro Cid apavora Bolsonaro
Charge: Fraga |
Jair Bolsonaro respirou aliviado quando Anderson Torres, seu ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, deixou a cadeia no Guará (DF) sem abrir o bico sobre as ações terroristas do 8 de janeiro. Ele terá de usar tornozeleira eletrônica, não poderá sair à noite e nos finais de semana, está proibido de usar suas redes digitais, teve seu passaporte apreendido, entre outras medidas restritivas – mas não fez, até esse momento, delação premiada contra o seu ex-chefinho.
PF confirma o plano de golpe dos bolsonaristas
Charge: Jota Camelo |
O jornal O Globo publicou nesta terça-feira (16) uma longa reportagem que confirma a conspiração de militares ligados ao ex-presidente. Com o título “PF diz que mensagens em celulares de aliados de Bolsonaro evidenciam plano de golpe e prisão de Moraes”, a matéria pode até acelerar a prisão do “capetão” e dos seus milicianos fardados.
A reportagem mostra que a trama golpista, segundo as investigações da Polícia Federal, “consistia em incitar ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), hostilizar as urnas eletrônicas, convencer a cúpula do Exército a rejeitar o resultado das eleições em 2022 e prender o ministro Alexandre de Moraes”.
O sumiço do dono golpista da Multiplan
Charge: Fredy Varela |
O jornal Folha de S.Paulo revelou neste domingo (14) que “o empresário José Isaac Peres, dono da Multiplan, passou o comando da gigante dos shopping centers ao filho Eduardo Kaminitz Peres, em fevereiro. A mudança, afirmam os advogados ligados ao caso, teve a ver com o risco de imagem verificado pelo grupo em relação ao avanço das investigações da Polícia Federal”. O bolsonarista é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), sendo suspeito de ter financiado inúmeras ações nas redes e nas ruas contra a democracia brasileira.