Por Altamiro Borges
Nesta terça-feira (25), o inelegível Jair Bolsonaro participou de um evento em São Paulo de filiação do vereador Fernando Holiday ao PL. Talvez apavorado com a delação premiada do miliciano Élcio Queiroz, que participou do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, o “capetão” falou vários palavrões, xingou o presidente Lula de “jumento” e saudou o ingresso do fascistinha ao partido. A filiação do ex-crítico do Movimento Brasil Livre (MBL), porém, parece que não agradou muito seu filhote mimado Carlos Bolsonaro, o Carluxo Pitbull.
quinta-feira, 27 de julho de 2023
Condomínio Rei do Gado desagrada Michelle
Charge: Duke |
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – também apelidada carinhosamente de Micheque e de Misheik – não gostou do nome dado pelos internautas ao condomínio de luxo em que ela e o marido residem: “Rei do Gado”. Ela reclamou da lacração no Google Maps e a plataforma já alterou para o nome original: Solar de Brasília.
Irritada, a presidenta do PL Mulher postou: “Uns moram no ‘Condomínio rei do gado’, outros, no ‘Palacete do Ex-Presidiário’”, numa referência leviana ao presidente Lula. Ela só não levou em conta que seu maridão em breve poderá ir para a cadeia. Ele já foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral e tem mais 15 processos em análise no mesmo TSE, outros cinco inquéritos do Supremo Tribunal Federal, ações no Tribunal de Contas da União e várias denúncias em organismos internacionais.
Agressões a indígenas disparam com Bolsonaro
Lideranças indígenas protestam em frente ao Congresso durante o Acampamento Luta pela Vida, em 2021. Foto: Diego Baravelli/ Greenpeace |
Estudo divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica, comprova que a violência contra os povos indígenas bateu recordes durante as trevas de Jair Bolsonaro. Os assassinatos quase dobraram e os conflitos aumentaram 567% nos quatro anos do governo genocida.
Os dados assustadores são do relatório anual “Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil”. Eles foram obtidos de fontes públicas, como a Secretaria Especial de Saúde Indígena, o Sistema de Informação sobre Mortalidade e as secretarias estaduais de saúde. O Cimi monitora essas informações há quase 20 anos.