Milei Motoserra, charge de Ramsés |
Os argentinos já derrubaram um presidente eleito, sem a ajuda dos militares, sem golpe, sem interferência americana. E criaram uma situação em que, depois dele, ninguém na linha de sucessão queria ou conseguia ser presidente.
Foi no final de 2001, quando Fernando de la Rúa, da União Cívica Radical, renunciou depois de dois anos de desgoverno.
Todas as abordagens sobre as causas da queda apontam para o desespero da falta de dólares, do desabastecimento, dos saques a supermercados, do empobrecimento e da desesperança.
O corralito, com o começo do fim da dolarização, havia retido o resto de dinheiro dos argentinos nos bancos. Não havia dólares para todos, nem comida.
As ações de rua que levaram à renúncia do presidente tiveram participação decisiva do ativismo peronista. De la Rúa havia sido chefe de governo de Buenos Aires (o prefeito da cidade). Tinha história como político e o suporte do mais antigo partido argentino, a UCR.
Foi no final de 2001, quando Fernando de la Rúa, da União Cívica Radical, renunciou depois de dois anos de desgoverno.
Todas as abordagens sobre as causas da queda apontam para o desespero da falta de dólares, do desabastecimento, dos saques a supermercados, do empobrecimento e da desesperança.
O corralito, com o começo do fim da dolarização, havia retido o resto de dinheiro dos argentinos nos bancos. Não havia dólares para todos, nem comida.
As ações de rua que levaram à renúncia do presidente tiveram participação decisiva do ativismo peronista. De la Rúa havia sido chefe de governo de Buenos Aires (o prefeito da cidade). Tinha história como político e o suporte do mais antigo partido argentino, a UCR.