sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Assassino bolsonarista pega 51 anos de cadeia

Charge: Latuff/247
Por Altamiro Borges


Na terça-feira passada (16), a Justiça do Paraná finalmente condenou o psicopata bolsonarista que atirou em várias pessoas e matou dois petistas após a divulgação do resultado das eleições de 2022. Erick Hiromi teve a pena fixada em 51 anos de cadeia. Ele foi acusado por porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma e por dois homicídios qualificados. O bárbaro crime ocorreu em 30 de outubro, no município de Cafezal do Sul (PR).

Segundo registra o site UOL, “as penas chegam a 51 anos, 7 meses e 15 dias de prisão. O réu era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. No dia do crime, ele atirou inclusive contra o próprio irmão, aponta a denúncia do Ministério Público. O condenado já estava preso preventivamente e não poderá recorrer da sentença em liberdade... Erick estava armado porque tinha o registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador)”.

A reportagem ainda relembra que “Rosineide da Silva, 30, foi baleada no pescoço após tentar chamar a polícia para acalmar a briga. Ela morreu a caminho do hospital. Após atirar contra a vizinha, Erick entrou no carro e matou outra pessoa. A vítima foi identificada como José Wellington Lima Barros. Ele foi atingido no peito. Na ocasião, o homem comemorava a vitória de Lula em uma rua no centro da cidade, o que não agradou a Erick”.

Incentivador da onda de ódio segue solto

O bolsonarista foi preso um dia após o crime. A arma usada nos assassinatos foi apreendida. No julgamento, o réu admitiu que cometeu os dois homicídios. “Ele relatou ainda que fazia uso de medicamento controlado para tratamento de transtorno bipolar e depressão, sendo que no dia dos fatos ingeriu muita bebida alcoólica. Erick explicou que até hoje não têm lembranças claras de como tudo ocorreu e nem a motivação”. 

A Justiça não caiu nessa desculpa esfarrapada, já tão comum entre os covardes fascistas! Pena que o maior incentivador dessa onda de ódio e violência no Brasil – o criminoso que prometeu “fuzilar a petralhada” ainda na campanha presidencial de 2018 – siga em liberdade e destilando veneno nas redes digitais e eventos públicos.

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