Charge: Nando Motta |
A emissora de rádio e tevê Jovem Pan – também apelidada de Jovem Klan por sua linha editorial de extrema direita e pela persistente difusão de fake news – segue pagando por seus pecados. Reportagem da Folha desta terça-feira (6) informa que a empresa do fascistoide Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, vulgo Tutinha, “ainda não conseguiu retomar a monetização de seu conteúdo jornalístico no YouTube”. O prejuízo calculado com o não pagamento dos vídeos postados na plataforma é de até R$ 20 milhões por mês.
Mudanças efetuadas não convenceram o Google
Segundo a matéria, a Jovem Klan tinha previsto resolver esse desfalque, que já dura vários meses, em janeiro. Mas deu zebra. “Houve um atraso na resposta por parte do Google, dono do YouTube... É a multinacional de tecnologia quem está avaliando se as mudanças feitas pela emissora brasileira são suficientes para retomar a monetização... O YouTube considerou que a Jovem Pan infringiu o regulamento durante o período eleitoral em 2022, com diversas divulgações de notícias falsas, e títulos que não condiziam com a verdade”.
No segundo semestre do ano passado, a emissora fez vários ajustes solicitados pela plataforma para a volta da monetização. Oportunista de carteirinha, Tutinha inclusive demitiu vários dos seus jagunços-jornalistas. Mas a tentativa de limpar a imagem não convenceu. Outras alterações foram pedidas, segundo André Ramos, diretor de jornalismo da empresa. “Nós questionamos o Google sobre o que estava errado, e ajustamos como eles pediram. Temos certeza que iremos normalizar”. O problema, porém, persiste por mais algum tempo.
MPF pede cassação de outorgas e fixa multa de R$ 13,4 milhões
Em artigo postado em novembro passado, Mauricio Stycer mostrou que a emissora – a exemplo da trumpista Fox News nos EUA – teria dificuldade para se livrar da pecha de bolsonarista raivosa. “O papel da Jovem Pan nos anos Bolsonaro ainda está por ser descrito em detalhes, mas um esboço do que ocorreu pode ser lido em ação do Ministério Público Federal apresentada em junho deste ano. Com base na análise da programação do canal entre 1º de janeiro de 2022 e 8 de janeiro de 2023, dois procuradores constataram a sistemática veiculação de ‘conteúdos desinformativos’ a respeito do funcionamento de instituições públicas do país, ‘contextualmente atrelados a conteúdos incitatórios à violência e à ruptura do regime democrático brasileiro".
Essa ação civil pública do MPF chegou a pedir a cassação de três concessões de rádio e uma multa de R$ 13,4 milhões pela incitação a atos golpistas. Temendo as represálias, o fascistoide Tutinha até tomou algumas medidas. “Em primeiro lugar, livrou-se de meia dúzia dos seus comentaristas mais engajados e estridentes. No lugar da gritaria e das ofensas contra tudo o que representasse oposição a Bolsonaro, adotou nos últimos meses uma cobertura num volume bem mais suave. Os atuais analistas da JP falam do governo Lula em tom de lamentação e inconformismo, como se conversa num velório, mas sem a violência do passado”.
A imagem da emissora golpista, porém, segue bastante suja. A desmonetização prossegue e o risco do fim das concessões públicas de rádio e televisão ainda tira o sono de Tutinha!
No segundo semestre do ano passado, a emissora fez vários ajustes solicitados pela plataforma para a volta da monetização. Oportunista de carteirinha, Tutinha inclusive demitiu vários dos seus jagunços-jornalistas. Mas a tentativa de limpar a imagem não convenceu. Outras alterações foram pedidas, segundo André Ramos, diretor de jornalismo da empresa. “Nós questionamos o Google sobre o que estava errado, e ajustamos como eles pediram. Temos certeza que iremos normalizar”. O problema, porém, persiste por mais algum tempo.
MPF pede cassação de outorgas e fixa multa de R$ 13,4 milhões
Em artigo postado em novembro passado, Mauricio Stycer mostrou que a emissora – a exemplo da trumpista Fox News nos EUA – teria dificuldade para se livrar da pecha de bolsonarista raivosa. “O papel da Jovem Pan nos anos Bolsonaro ainda está por ser descrito em detalhes, mas um esboço do que ocorreu pode ser lido em ação do Ministério Público Federal apresentada em junho deste ano. Com base na análise da programação do canal entre 1º de janeiro de 2022 e 8 de janeiro de 2023, dois procuradores constataram a sistemática veiculação de ‘conteúdos desinformativos’ a respeito do funcionamento de instituições públicas do país, ‘contextualmente atrelados a conteúdos incitatórios à violência e à ruptura do regime democrático brasileiro".
Essa ação civil pública do MPF chegou a pedir a cassação de três concessões de rádio e uma multa de R$ 13,4 milhões pela incitação a atos golpistas. Temendo as represálias, o fascistoide Tutinha até tomou algumas medidas. “Em primeiro lugar, livrou-se de meia dúzia dos seus comentaristas mais engajados e estridentes. No lugar da gritaria e das ofensas contra tudo o que representasse oposição a Bolsonaro, adotou nos últimos meses uma cobertura num volume bem mais suave. Os atuais analistas da JP falam do governo Lula em tom de lamentação e inconformismo, como se conversa num velório, mas sem a violência do passado”.
A imagem da emissora golpista, porém, segue bastante suja. A desmonetização prossegue e o risco do fim das concessões públicas de rádio e televisão ainda tira o sono de Tutinha!
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