Charge: Hals |
Silas Malafaia, o mercador da fé, é todo metido a valentão. Ele adora provocar, lacrar e rosnar. Mas tudo indica que o “pastor” está mesmo é se borrando. A valentia esconde a covardia! Na semana passada, ele postou um vídeo cheio de ameaças. “Não tenho medo de ser preso. Nenhum. Eu tô preparado psicologicamente, emocionalmente, fisicamente. Ainda vou dizer mais uma pra vocês. Tem vídeo meu gravado na mão de algumas pessoas. Se me prenderem, amigo, a coisa vai ficar bonita ao contrário, sabe. Até isso eu tô preparado, sabe”.
O capacho do ex-presidente covardão ainda esbraveja que “até Bolsonaro tem vídeos gravados. Se for preso, vai ser solto. E aí os caras vão ver o problema que eles vão arrumar. Só isso. Então, eu não tenho medo”. A fúria evidente do chefão da Assembleia de Deus Vitória em Cristo é contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial contra Alexandre de Moraes. Diante de tantas provocações, muitos se perguntam: por que o estelionatário da fé ainda não foi preso? Nas redes digitais, milhares pedem #MalafaiaNaCadeia!
Milicianos recebem grana em templos
Nesse rumo, a deputada Luciene Cavalcante (Psol-SP) entrou com representação no Ministério Público Federal (MPF) e no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a abertura de investigação sobre supostos pagamentos feitos a milicianos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco em templos do pastor. “A conclusão do relatório final da PF de que um representante de Domingos Brazão recebia dinheiro em umas das igrejas de Silas Malafaia é muito grave, pois sugere o uso de templo para fins ilícitos. É necessário investigar, pois se confirmado, representa uma violação da lei e da ordem pública”, justificou em seu pedido.
Na representação, a parlamentar cita o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) que diz que Robson Calixto, vulgo “Peixe”, assessor do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), recebia pagamentos do crime em igrejas do bolsonarista. “Segundo informações divulgadas pelo Disque Denúncia, Robson Calixto estaria recebendo dinheiro da milícia em uma das igrejas ligadas a Silas Malafaia. O relato anônimo afirmou que ele era encontrado nos dias 15 e 30, todos os meses, em uma igreja evangélica de Silas Malafaia próxima à UPP da Taquara, na Zona Oeste, para receber a quantia arrecadada na região devida à milícia. Também foi informado que ele andava armado e atuava como ‘segurança informal’ de Domingos Brazão”, diz o texto.
"Diante da gravidade das informações apresentadas acima, a noticiante requer que este órgão proceda com a apuração dos fatos narrados com a diligência que o caso impõe, tomando as medidas cabíveis para que seja instaurado procedimento investigatório completo e independente sobre as alegações de envolvimento do Sr. Silas Lima Malafaia em atividades ilícitas, a fim de salvaguardar os princípios fundamentais da justiça e do Estado de Direito”, solicita a deputada Luciene Cavalcante. Mais um motivo para a campanha #MalafaiaNaCadeia!
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