Foto: Ricardo Stuckert/PR |
Divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Contínua) mostra que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio. É o melhor resultado para esse período desde 2014. Em relação ao trimestre anterior, encerrado em fevereiro, houve queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,8%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%.
A PNAD-Contínua mostra ainda que a população ocupada – o total de trabalhadores do país – atingiu um novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Ela chegou a 101,3 milhões, com altas em ambas as comparações: 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano. Além disso, os contingentes de trabalhadores com carteira assinada (38,3 milhões) e sem carteira (13,7 milhões) também foram recordes da série histórica. Esses números comprovam os avanços alcançados pelo governo Lula.
Rendimento médio cresce no país
Para Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, “o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal. Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes. Além disso, há um fator sazonal no crescimento do emprego do grupamento de atividades da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”.
A PNAD-Contínua ainda revelou que o rendimento médio real das pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril foi de R$ 3.181,00 sem variação significativa no trimestre e crescendo 5,6% na comparação anual. Com as altas do emprego e da renda, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde da série histórica, subindo 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,0% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.
A "negatividade altíssima" da mídia rentista
Apesar desses sensíveis avanços, a mídia rentista segue bombardeando a política econômica do governo Lula, pregando mais austericídio fiscal e aplaudindo a política criminosa de juros da estratosfera do Banco Central. O monitor “De olho na imprensa”, produzido pelo Laboratório de Estudos da Mídia e Esfera Pública (LEMEP), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), comprova que o tom das críticas dos principais veículos de comunicação tem crescido vertiginosamente nos últimos meses.
O boletim divulgado na semana passada, por exemplo, mostrou a “negatividade altíssima” dos jornalões. “O Estadão registrou o maior número de editoriais negativos [de 8 a 14 de junho]: 11 contrários ao governo e 12 desfavoráveis a Lula. A Folha concentrou a negatividade nas chamadas de capa: 16 contrários ao governo. Já “O Globo superou seus concorrentes e foi o jornal com a maior proporção de textos desfavoráveis ao governo”. Apesar dessa manipulação, Lula segue generoso – “republicano” – em publicidade na mídia monopolista.
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