Centrais sindicais integram a Cúpula do L20. Foto do site Rádio Peão Brasil |
Retomo meus textos das quintas-feiras depois de dias de doença, que superei.
As observações sobre o movimento sindical devem sempre sobrepor-se às dificuldades de comunicação nas redes de internet e ao permanente desconhecimento dos fatos sindicais pela mídia grande.
Porque, de fato, a vida sindical se mostra ativa como sempre é registrado pelos Arquivos Trabalho – Rádio Peão Brasil, com notícias que retratam o dia a dia dos sindicatos, dos trabalhadores e das trabalhadoras.
São campanhas salariais que têm garantido, em 90% das negociações, ganhos reais dos salários; são manifestações, como a das centrais sindicais contra os juros altos; são as divulgações regionalizadas no Paraná do importante papel das conquistas dos metalúrgicos (reajustes, PLRs, vale-mercado) na vida das cidades; são denúncias de agressões e até de assassinatos de trabalhadores.
Mas quero destacar a importante reunião do L20 realizada em Fortaleza, nos dias 23 e 24 de julho, que apesar de preparatória ao G20 (que agrupa dirigentes de países com 90% do PIB mundial) a ser realizado em novembro no Rio de Janeiro, teve exígua cobertura midiática.
O L20 – Labour 20 (que em português deveria se chamar T20 – Trabalho 20) reuniu 459 participantes trabalhistas e sindicais do mundo inteiro que aprovaram a Declaração de Fortaleza – Construindo um mundo justo e um planeta sustentável por meio de Um Novo Contrato Social – para a apreciação do G20, sustentada pelo acordo estratégico entre os presidentes Lula e Biden.
Quatro presidentes de centrais sindicais brasileiras (UGT, Nova Central, FS e CUT), além de representantes de outras e de inúmeros dirigentes sindicais qualificaram o evento e foram relevantes nas discussões e nas formulações aprovadas.
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