quinta-feira, 9 de maio de 2024

Nota de pesar: Enio Barroso virou estrela!

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé expressa luto e se despede do inesquecível Enio Barroso, aguerrido amigo e militante por um Brasil mais justo e desenvolvido.

Figura icônica do movimento de blogueiros progressistas e mídias alternativas, Ênio dizia que a história dele nesse campo “começou quando a vida me tirou os pés do chão e me sentou na cadeira de rodas”.

Cadeirante, Enio levou uma vida normal até os 28 anos, quando passou a sentir fraqueza nas pernas e nos braços. O diagnóstico de distrofia muscular progressiva veio em 1985. A partir daí, precisou caminhar com o uso de bengala e abandonou a profissão de químico. Passou um longo período como cadeirante e, com o passar da idade, percebeu a doença avançar em uma velocidade ainda maior.

Evangélicos, católicos, Jesus e a justiça

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini
Por Jair de Souza

Nestes dias em que nosso país foi assolado por uma enorme tragédia climática que alagou vastas áreas do estado do Rio Grande do Sul, arrasando moradias, campos de produção e ceifando a vida de muita gente, fomos surpreendidos com a circulação nas redes sociais de um vídeo no qual uma mulher neonazista, cujo nome não merece ser evidenciado, procura atribuir a culpa por toda essa desgraça que se abateu sobre nós às religiões de matriz africana.

Em condições normais, seria tão somente mais uma das expressões corriqueiras próprias da indecência do racismo de nazistas-bolsonaristas e seus similares. Afinal, da escrotidão do nazismo-bolsonarismo não seria lógico esperar coisas muito diferentes, já que o racismo e o ódio aos que não fazem parte do que eles consideram como a raça superior são características da podridão ideológica inerente a gente como essa mulher do citado vídeo.

Depois do 1º de Maio

Por João Guilherme Vargas Netto


O fracasso da convocação para o ato comemorativo do 1º de Maio em São Paulo, pelas centrais sindicais, ofuscou a comemoração do dia 28 de abril em memória das vítimas de acidentes e mortes no trabalho, o forte texto unitário publicado na Folha no próprio dia 1º de maio e várias comemorações que tiveram êxito no Paraná, no Pará, na Bahia, como exemplos.

Com o foco no desastre paulistano as redes sociais e a mídia grande decretaram a falência do movimento sindical e alguns cronistas e editoriais louvaram o fim do trabalho organizado, exigindo ao mesmo tempo que as direções sindicais passassem a representar todos os trabalhadores informais, uberizados, precários e todo o resto.

Mas é preciso cabeça fria para analisar os fatos e, sem procurar culpados, compreender o acontecido e tomar as medidas necessárias à correção de rumos.