quinta-feira, 19 de setembro de 2024

O desafio do século na disputa de hegemonia

Por Bepe Damasco, em seu blog:

A candidatura de Pablo Marçal a prefeito de São Paulo está em queda, em um ritmo lento e gradual, mas o suficiente para projetar sua derrota em 6 de outubro.

Sua última tacada talvez tenha sido a vitimização depois da cadeirada que recebeu do candidato Datena.

Deu errado. Como era de se esperar, o eleitor em potencial de Marçal quer ver seu candidato agredindo, e não sendo agredido.

Mas a tentativa do candidato disruptivo (expressão edulcorada usada pela imprensa comercial para definir o comportamento de Marçal) de governar a maior cidade do país deixa lições importantes.

A principal delas é que o céu é o limite para a quantidade de esgoto e lama que a extrema-direita é capaz de derramar sobre a política do país.

Israel pratica terrorismo de Estado

Por Chico Teixeira, no site Brasil-247:

Os serviços secretos do Estado de Israel após as explosões de pagers, ontem 17/09/2024) transformou, hoje, placas solares e walkie talkies em bombas! Até cemitérios e velórios foram atacados. O limite da decência na guerra, já abalado seriamente pela ação de 7/8 de outubro de 2023, do Hamas, foi definitivamente ultrapassado nas últimas 48 horas pelas ações do Ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant.

Nada há que justifique moral, nem legalmente, ou que abrigue sob a denominação de Defesa e a Segurança, a morte e os ferimentos em massa da população civil libanesa, mesmo em nome de alcançar um reduzido número de combatentes - do Hezbollah. Que, aliás, não estão, até o momento, em guerra com Israel. O resultado são centenas de feridos e vários mortos - civis. O ataque massivo contra alvos civis, mesmo quando se quer destruir uma organização ou força inimiga, é crime de guerra! Tais ações são previstas como crime na Convenção de Genebra. No caso, trata-se claramente de terrorismo de Estado. Além disso, as medidas tomadas pelo governo Netanyahu-Galant são uma ameaça aos milhares de judeus que vivem pacificamente fora do Estado de Israel, e um chamado a uma inexorável revanche terrorista - como se ouvia hoje nas preces em Beirute: "-Responderemos ao Seu chamado, oh Senhor Hussein!" ( em alusão ao neto mártir do Profeta Mohammed e um dos fundadores do Islã xiita).

Aumento de juros 'é uma sem-vergonhice'

Por Jeferson Miola, em seu blog:

O economista Ladislau Dowbor, autor de vasta obra acadêmica sobre economia e economia política, não faz volteios e interpreta de maneira didática o significado real de conceitos econômicos adotados pelos tecnocratas do rentismo que enrolam a população enquanto saqueiam o orçamento público.

É dele a melhor explicação técnica sobre o aumento de juros: – “é uma sem-vergonhice!”, explicou em entrevista ao programa Painel do Brasil247 [17/9].

“Eu vejo a farsa que isso tudo representa, com que cara de pau, com gravata e tudo esses caras dizem essas coisas assim”, disse Ladislau.

Normalização almejada da vida nacional

Por João Guilherme Vargas Netto

Sopros de insanidade percorrem o país junto com a fumaça de uma imensa coivara.

Agentes provocadores fazem tudo que podem para aumentar o grau de desorientação da vida nacional (sob o olhar interesseiro e alienado dos tubarões das finanças, empenhados em aumentar a Selic e atacar os benefícios dos trabalhadores) interferindo nas disputas eleitorais de maneira a transformá-las em lutas livres, com golpes baixos e cadeiradas.

Fica evidente a contradição entre a base econômica e social positiva (emprego em alta, ganhos reais de salários, inflação controlada, investimentos crescentes) e a impressão de descontrole e conflito de uma luta desvairada de todos contra todos, que arrasta alguns e perturba o andamento das campanhas eleitorais.

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