Por Luís Nassif, no Jornal GGN:
Ontem, a Advocacia Geral da União (AGU) abriu investigações sobre um grupo de operadores que espalharam mensagens falsas de Gabriel Galípolo pela plataforma X. Foi o primeiro movimento destinado a atacar o cartel da Faria Lima, embora em cima de sua manifestação mais grosseira.
É a parte mais barulhenta – e chata – do microcosmo do mercado, operadores que se comportam como participantes de Olimpíadas universitárias. São tão chatos quanto qualquer torcida organizada. Gritam, agridem, dizem besteiras – como a de que é impossível corrida contra o real em sistema de câmbio flexível -, mas são apenas chatos.
A parte perigosa é mais sutil, valeu-se do presidente do Banco Central Roberto Campos Neto para manifestações terroristas sobre a questão fiscal, criando um terrorismo fiscal sem precedentes.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Sobre os astronautas presos no espaço
Imagem: RT (gerada por IA) |
O que ninguém comenta é que os astronautas presos há meses na Estação Espacial Internacional estão sendo vítimas de uma questão geopolítica.
É que, em 2011, a NASA aposentou seus ônibus espaciais, que faziam esses transportes. A NASA assim procedeu porque os ônibus eram muito caros e, sobretudo, inseguros.
Tinham um problema crônico com suas placas protetoras de cerâmica, que se soltavam com relativa facilidade. Isso levou a dois acidentes fatais. Um no lançamento e outro na reentrada na atmosfera. Um quase terceiro acidente fatal levou a Boeing a desistir dos ônibus.
Desde 2011, a NASA contratava muitos voos da Soyuz russa para levar e trazer seus astronautas e cargas.
Neofascismo e a manipulação da linguagem
Ilustração: Aya Shaqalean |
Ao redor do planeta, o capitalismo está transitando uma etapa crucial de sua existência. Uma vez mais, a conjuntura geral prevalecente não permite que este sistema de exploração se mantenha incólume dentro de suas características habituais. Assim, para não sucumbir e ser substituído por outro de caráter diferente, as forças sociais que o sustentam e dele se beneficiam precisam encontrar maneiras de levá-lo a superar as enormes dificuldades com que se depara.
Ao recorrermos a nossa memória histórica, vemos que o fascismo, em alguma de suas variantes, é um dos recursos extremos aos quais as forças do grande capital costumam apelar com vistas a aniquilar a resistência popular e quaisquer outras ameaças a seus interesses em momentos de crises como a que estamos vivenciando na atualidade. Podemos mesmo considerar como enigmática a maneira como, em boa parte da Europa da primeira metade do século passado, o nazismo-fascismo foi a principal alternativa com a qual a burguesia procurou sair da situação desesperadora em que se encontrava. Com base numa análise retrospectiva, podemos concluir com muito fundamento que os capitalistas estão sempre dispostos a passar por cima de todos os pruridos, sejam eles de cunho moral ou ético, quando se trata de preservar seus privilégios de classe.
Campos Neto incendeia país no fim do mandato
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Nos dois meses finais no Planalto, o hoje indiciado e futuro réu em ação criminal Jair Bolsonaro dedicou-se a conspirar e armar bombas-relógio para inviabilizar o governo eleito.
O plano de assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, os atentados terroristas em 12 e 24 de dezembro de 2022 e os atos bárbaros de 8 de janeiro de 2023 integraram esta estratégia.
Agora no final do seu mandato no Banco Central, Roberto Campos Neto repete a atitude de Bolsonaro e incendeia a economia do país com bombas armadas para a segunda metade do mandato de Lula.
A sinalização de elevação de juros para as duas próximas reuniões do Copom, já sob a presidência de Galípolo, e com o falso pretexto de dificuldades fiscais, é uma dessas bombas.
Nos dois meses finais no Planalto, o hoje indiciado e futuro réu em ação criminal Jair Bolsonaro dedicou-se a conspirar e armar bombas-relógio para inviabilizar o governo eleito.
O plano de assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, os atentados terroristas em 12 e 24 de dezembro de 2022 e os atos bárbaros de 8 de janeiro de 2023 integraram esta estratégia.
Agora no final do seu mandato no Banco Central, Roberto Campos Neto repete a atitude de Bolsonaro e incendeia a economia do país com bombas armadas para a segunda metade do mandato de Lula.
A sinalização de elevação de juros para as duas próximas reuniões do Copom, já sob a presidência de Galípolo, e com o falso pretexto de dificuldades fiscais, é uma dessas bombas.