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| Charge: Nando Motta/247 |
O deputado-fujão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), vulgo Dudu Bananinha, vive o seu inferno astral no autoexílio nos Estados Unidos. Abatido e transtornado, ele corre o sério risco de surtar ou infartar. Após se isolar ao brigar com todos os governadores “bostas” de extrema-direita e de ser traído pelo “imperador” Donald Trump, que resolveu reduzir o tarifaço contra o Brasil, o filhote 03 de Jair Bolsonaro acaba de virar réu no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em sessão virtual realizada nesta sexta-feira (14), a Primeira Turma do STF formou maioria para torná-lo réu pelo crime de tentativa de coação da Justiça a partir de sua ação nos EUA contra o Brasil com o objetivo de interferir no julgamento do seu pai-condenado. Segundo a denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e agora aceita pelo STF, a conspiração no exterior configura “crime de coação no curso do processo”.
De acordo com a denúncia da PGR, Eduardo Bolsonaro e seu cupincha nos EUA, o empresário Paulo Figueiredo – neto do último ditador sanguinário do regime militar e ex-comentarista da Jovem Pan – o crime de coação “ocorre quando alguém emprega violência ou grave ameaça contra autoridade, parte ou qualquer pessoa envolvida em processo judicial, policial, administrativo ou arbitral, para favorecer interesse próprio ou de terceiros. A pena prevista é de 1 a 4 anos de prisão” – explica reportagem do site g1, do Grupo Globo.
O traidor da pátria e as sanções dos EUA
“Na denúncia, a PGR afirma que Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo atuaram para criar um clima de instabilidade e temor, projetando represálias estrangeiras contra autoridades brasileiras e o isolamento do país, com o objetivo de impedir condenações no caso do golpe. Segundo a PGR, a estratégia visava proteger Jair Bolsonaro”, completa a matéria.
Nas 66 páginas do seu voto, Alexandre de Moraes argumentou que Eduardo Bolsonaro “insistiu na estratégia de ameaçar gravemente os ministros do Supremo, inclusive alardeando a possível aplicação das sanções aos demais ministros da Primeira Turma, órgão colegiado competente para julgar a AP 2.668/DF, para favorecer seu pai, Jair Messias Bolsonaro”.
O ministro-relator ainda enfatizou que as ameaças se materializaram pela “articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos” – como destaque para o tarifaço contra as exportações nacionais, pela suspensão de vistos de entradas de autoridades brasileiras nos EUA e pela aplicação das sanções previstas na Lei Magnitsky. O voto de Alexandre de Moraes foi seguido pelos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin. Só falta o voto de Cármen Lúcia.

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