domingo, 13 de abril de 2025

76% apoiam taxação dos ricaços, que reagem

O boicote dos roqueiros bolsonaristas ao Ira

Nasi, vocalista da banda Ira/Divulgação
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Pelotas e Caxias do Sul estão entre as cidades que teriam shows do Ira e foram cancelados. Os ‘últimos acontecimentos’ são o motivo alegado pelos produtores.

Direita e extrema direita não gostaram da posição assumida pelo vocalista Nasi, em show em Minas, contra a anistia para manés e terroristas.

Nasi pediu que os bolsonaristas, que reagiram com vaias, fossem embora e nunca mais voltassem.

Vejam esse detalhe da nota da 3LM Entretenimento, produtora dos shows também em Jaraguá do Sul e Blumenau, ambos cancelados:

Efeito bumerangue faz Trump recuar

Charge: Marian Kamensky/Cagle Cartoons

Editorial do site Vermelho:


O verdadeiro tremor de terra no comércio internacional provocado pelo “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou um imediato efeito bumerangue, com reações em larga escala, obrigando o presidente dos Estados Unidos a rever sua atitude de taxar todos os países de acordo com critérios estabelecidos por ele próprio. O recuo é temporário, mas os efeitos das sobretaxas anunciadas tendem a se prolongar.

O passo atrás de Trump ocorre sob forte pressão da oligarquia financeira. Ele foi obrigado a rever suas posições ao sentir que a terra lhe fugia dos pés. Na verdade, ao usar a força Trump jogou luz sobre pontos vulneráveis da economia dos Estados Unidos. Ele fez um movimento para tentar reverter o declínio do seu país, que imediatamente causou instabilidade e incertezas diante da possibilidade de deterioração e desmanche da dinâmica do circuito de produção e das cadeias e de valor, uma ameaça severa de obstrução e desarranjo do comércio internacional, que rapidamente contagiou a esfera financeira.

A força bruta do imperialismo trumpista

Charge: Thiago/Cartoon Movement
Por Jair de Souza

Nos últimos dias, o mundo entrou em polvorosa em razão da guerra tarifária deflagrada pelo presidente de extrema direita dos Estados Unidos, Donald Trump, contra todas as demais nações do planeta, mas que, no final, acabou sendo mesmo uma agressão aberta e direta contra a China.

Se, num primeiro momento, parecia que o extremista de direita que está no comando da Casa Branca estava atirando a esmo, visando alvejar a todos os demais países, independentemente de que fizessem ou não parte do grupo subordinado às diretrizes estadunidenses, agora, o panorama vai se mostrando de modo mais cristalino. Já está mais do que evidente que o propósito prioritário do ataque era e é, especificamente, encurralar e inviabilizar o funcionamento normal da economia do país que demonstrou haver aprendido melhor do que quaisquer outros a nadar nas águas da globalização, pensada e gestada por representantes de Washington com o objetivo primordial de ajudar os Estados Unidos a manterem sua absoluta hegemonia internacional.

É preciso sair do imobilismo

Por Roberto Amaral

Estamos a 61 anos do golpe de 1º de abril de 1964, e a 40 anos do fim da ditadura. Mesmo após a reconstitucionalização, o regime castrense sobreviveu como bedel do país democratizado. Graças a um pacto transacionado nos salões de Brasília, imunes aos sons do povo nas ruas, elegemos Tancredo Neves para dar posse a José Sarney, o último grande líder civil do partido da ditadura. Assim, ingressamos na frustrada “Nova República” e chegamos à Constituinte de 1988, condicionada pela concordata com os militares - acordo que compreendia veto à Constituinte ordinária (que nos permitiria passar o país a limpo), veto à revisão da anistia capenga (que só beneficiava os criminosos), veto ao julgamento dos crimes da caserna e, cereja do bolo, o infame art. 142, ditado pelo general Pires Gonçalves, estafeta designado pela caserna para vigiar os trabalhos dos parlamentares. Foi assim que nasceu a “Constituição Cidadã” do dr. Ulysses, um belo projeto que vem sendo continuadamente desconstituído, dilapidado - seja pelo neoliberalismo voraz, seja pela direita em seu largo espectro.

O tarifaço de Trump e a maldade imperialista

Charge: Ramón Díaz Yanes/Cartoon Movement
Por Ivanildo di Deus Souto

Com a perda de fatias significativas do mercado internacional, bem como do seu supremacismo geopolítico-tecnológico no mundo, principalmente para a China, com a consequente perda da hegemonia da sua poderosa moeda – o dólar -, o Imperialismo Estadunidense reage e utiliza-se do seu histórico arsenal de malweres powers para tentar recuperar-se e manter-se geopoliticamente hegemônico.

O tarifaço de Trump aos mercados nacionais abalou as economias mundiais, fez desabar os índices das bolsas de valores, desestabilizou a ordem econômico-financeira e criou incertezas profundas no cenário internacional. É uma medida tresloucada e insana, eivada do viés escatológico, sórdido e sádico supremacista yankee, que nunca, historicamente, vislumbrou o desenvolvimento das nações parceiras e sempre revestiu-se de um espectro predatório e explorador para usurpar os recursos naturais estratégicos das nações do Sul Global.

A luta contra a cassação de Glauber Braga