terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Trump trata Bolsonaro como cão adestrado

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A subserviência de Bolsonaro a Trump alcançou um nível inaudito.

Na subjugação a Trump, Bolsonaro é submetido a toda sorte de humilhações e vexames.

A subordinação aos interesses estadunidenses é total, incondicional e livre de contrapartidas.

Mas essa entrega absurda e devoção doentia aos EUA não traz benefícios de qualquer natureza ao Brasil; apenas radicaliza a recolonização destrutiva do país e sua conversão em pária internacional.

Trump faz gato-sapato de Bolsonaro. Em nova agressão ao Brasil, decidiu taxar o aço e o alumínio brasileiros.

Roberto Carlos e suas relações com ditadores

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Um grande amigo, médico e professor de uma das mais conceituadas faculdades de medicina do País, diz: Pau que nasce torto, morre torto.

Nesse sábado (30/11), durante um show realizado na Ópera de Arame, em Curitiba, para a gravação do especial “Roberto Carlos – Além do Horizonte”, o cantor e compositor destacou a presença na plateia de Sergio Moro:

“Tenho o privilégio de receber aqui nessa plateia um cara que realmente admiro e respeito por tudo o que ele tem feito por nosso país. Estou falando de Sergio Moro…”

Enquanto batia palmas e reverenciava o homenageado, reforçou:

“Sem dúvida, um privilégio”.

Socorro! Doidos assumem a Cultura

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

“Acalmem-se! Sim, ele é louco, mas não será tão ruim assim. Afinal, somos uma democracia e temos uma constituição. A Constituição o deterá” (chamada de capa do jornal alemão CV-Zeitung de 2 de fevereiro de 1933, voltado à comunidade judaica, logo após a posse de Hitler).

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Sob o comando do dramaturgo e diretor Roberto Alvim (quem? alguém já ouviu falar?), novo secretário da Cultura, agora homiziado no Ministério do Turismo, continua a “grande reforma” anunciada para trocar os atuais dirigentes pela fina flor do manicômio particular de Olavo de Carvalho.

Doria disputa o eleitorado do ódio

Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:

Bolsonaro, Witzel, Doria Junior e Sergio Moro atuam na mesma faixa da extrema direita.

Eles serão os candidatos do eleitorado do fascismo, do ódio e das ignorâncias (no plural) em 2022.

Qualquer um dos quatro pode falar em nome das milícias e do ‘direito’ de matar pelo medo que a polícia tem do povo.

Com o massacre de Paraisópolis, Doria Junior ingressa no primeiro time sanguinário da Era Bolsonaro.

Novos ataques de Bolsonaro ao meio ambiente

Por Alexandre Guerra, no site Fundação Perseu Abramo:

Não bastasse os onze meses de desmonte da política pública ambiental brasileira e os desastres ecológicos corroborados pela inação do governo federal neste ano, Bolsonaro e sua equipe lançam o que parece ser uma nova frente de ataques ao meio ambiente do país, desta vez de forma um pouco mais silenciosa.

Governo manobra para cortar recursos do SUS

Por Cláudia Motta, na Rede Brasil Atual:

O “boato” que circulou nas redes sociais nas últimas semanas, sobre novos cortes no Sistema Único de Saúde (SUS), tem um fundo de verdade. “Avisem a todos para se cadastrarem no SUS, porque de janeiro em diante as verbas federais para a saúde serão APENAS pelo número de cadastrados e não pelo total da população! Atualmente só 36% das pessoas estão cadastradas; precisamos garantir mais verbas para o SUS! Nos postos de saúde próximos à casa de vocês eles fazem o cadastro. Levar comprovante de residência.” Mensagens com esse teor foram divulgadas em muitos grupos de WhatsApp. Realmente, as verbas serão repassadas apenas com base no número de brasileiros cadastrados. Mas a realidade é ainda pior.

A ideologia da violência em Paraisópolis

Editorial do site Vermelho:

Não existe explicação para o massacre policial que resultou em nove mortes em Paraisópolis, na cidade de São Paulo, fora da ideologia da violência. Com a extrema direita ganhando espaço no país, a tese da violência para combater a violência se espalhou. É a exacerbação do desrespeito aos direitos civis, legado da ditadura militar que sobreviveu em muitas delegacias e em muitos quarteis.

Quando os neoliberais encontram os fascistas

Por Eleutério F. S. Prado, no site Outras Palavras:

O neoliberalismo é, sim, criador. Do que mesmo, na prática!? De má distribuição da renda, da destruição da proteção social dos mais pobres, da precarização da condição de vida dos trabalhadores – tudo isso é bem conhecido. Ainda que procure se justificar em nome da liberdade, o que ele procura mesmo é elevar a taxa de lucro do capital industrial e manter intocado e em processo de valorização o volumoso capital fictício acumulado nas últimas décadas. Mas a sua mais terrível – tem gente que gosta desse último termo e o emprega positivamente – criação não é bem conhecida. E ela precisa, sim, ser mostrada e bem mostrada.

Cuidado: Paulo Guedes tem razão!

Por Eric Nepomuceno

Cada vez que abre a boca, Paulo Guedes sabe o que diz.

Economista formado, no mais puro sentido da palavra, pela escola de Chicago, ex-funcionário do regime sanguinário de Augusto Pinochet no Chile – dava aulas numa faculdade comandada por um general do governo exterminador –, Guedes é ardoroso defensor das teses neoliberais mais fundamentalistas.

Isso mesmo: as mesmas teses que, aplicadas no Chile desde os tempos de Pinochet, acabaram resultando na explosão social que há mais de um mês sacode as ruas do mesmo país que até agora era visto por ele como uma espécie de modelo a ser seguido.

Bolchevismo e Antissemitismo (1917-1953)

Por Augusto C. Buonicore, no site da Fundação Maurício Grabois:

Desde o início da Revolução de 1917 o antissemitismo foi usado contra o bolchevismo. Os “exércitos brancos”, apoiados pelo imperialismo, afirmavam que a Revolução de Outubro era mais uma página da conspiração judaica universal e organizavam pogroms. Lênin declarou: “Apenas as pessoas totalmente ignorantes ou embrutecidas podem acreditar nas mentiras e calúnias disseminadas contra os judeus (...). Os inimigos dos trabalhadores não são os judeus, e sim os capitalistas”. O governo soviético reconheceu-os como nação, com direito a uma língua, uma cultura e território próprios. Criminalizou o racismo e o antissemitismo. Algumas décadas depois o Exército Vermelho, comandado por Stalin, derrotou as hordas nazifascistas, salvando milhões de judeus. A própria criação e sobrevivência do Estado de Israel se deve, em grande parte, aos soviéticos.,

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

A comunicação nas administrações públicas

O debate sobre os desafios da comunicação

Nordeste resiste também na comunicação

A comunicação no Consórcio Nordeste

Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:

O Consórcio Nordeste vai receber em breve uma lista de sugestões para a área de comunicação. A iniciativa partiu do presidente do Centro de Estudos de Mídia Independente Barão de Itararé Altamiro Borges durante o seminário “Desafios da Comunicação nas Administrações Públicas” promovido pela entidade dias 29 e 30 de novembro, em Salvador (BA). O evento teve o apoio do governo da Bahia.

O jornalista e escritor Fernando Morais ficará responsável por reunir as primeiras ideias e encaminhar para os demais profissionais incluírem novas sugestões.

A comunicação na batalha de ideias

Por Mayara Paixão, no jornal Brasil de Fato:

A importância da comunicação para conscientizar a sociedade e disputar ideias foi tema de debate em Salvador (BA) na manhã deste sábado (30). Reunidos na capital baiana, comunicadores defenderam o investimento em veículos contra-hegemônicos como essencial para reorganizar o campo progressista frente o avanço do conservadorismo no Brasil e no mundo.

A mesa “A comunicação como questão estratégica” faz parte do seminário “Os desafios da comunicação nas administrações públicas”, que acontece desde sexta-feira (29). O evento está em sua terceira edição e é organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

A cultura para a emancipação humana

A comunicação como questão estratégica

Lula e a grande encruzilhada da democracia

Por Marcelo Zero

A América Latina assiste hoje a uma grave crise, que combina forte instabilidade política, fragilização das instituições democráticas, falta de legitimidade dos sistemas tradicionais de representação, intensa polarização ideológica e, em certos casos, erosão de garantias típicas do Estado Democrático de Direito.

As extensas e intensas rebeliões populares no Equador e no Chile, que exigem o fim da experiência neoliberal, e o golpe de Estado militarizado na Bolívia são as demonstrações mais recentes e evidentes desse amplo fenômeno.

Marx e ecossocialismo

Por Michael Löwy, no site A terra é redonda:

Ecologistas tradicionais frequentemente rejeitam Marx por considerá-lo “produtivista” e cego para problemas ecológicos. Um corpo crescente de escritos eco-marxistas tem sido desenvolvido recentemente nos Estados Unidos, o que contradiz agudamente esse senso comum. Os pioneiros desta nova linha de pesquisa foram John Bellamy Foster e Paul Burkett, seguidos por Ian Angus, Fred Magdoff e outros; eles contribuíram para transformar a Monthly Review em uma revista eco-marxista. Seu principal argumento é que Marx estava completamente ciente das consequências destrutivas da acumulação capitalista para o meio-ambiente, um processo que ele descreveu por meio do conceito de ruptura metabólica. Alguém pode discordar de algumas das interpretações feitas sobre os escritos de Marx, mas essas pesquisas foram decisivas para um novo entendimento da contribuição dele para a crítica ecológica do capitalismo.

As esquerdas frente ao bolsonarismo

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Será uma tragédia para a democracia e nosso país se as forças progressistas não se derem conta das transformações político-sociais mais recentes, notadamente aquelas que se fizeram conhecidas a partir de 2013, sismo social que demoramos a entender e, por isso mesmo, só nos foi dado assistir (e sofrer) ao cortejo de suas consequências.

É fundamental ter em conta que o mundo mudou, mas nós, nossos partidos, nossas organizações e seus intérpretes, não mudamos, nem como discurso, nem como práxis.