quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Demóstenes reforçará campanha de Serra?

Por Altamiro Borges

O ex-senador Demóstenes Torres está totalmente livre e solto para participar do segundo turno das eleições municipais. O tucano José Serra, seu velho amigo, até que poderia solicitar a sua ajudinha na difícil batalha para a prefeitura de São Paulo. Ontem (10), o Ministério Público de Goiás determinou o afastamento do ex-líder do DEM da função de procurador estadual - que ele voltou a exercer desde que teve o seu mandato de senador cassado, há três meses. 

Os votos de Chalita e Russomanno

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Para onde irão os votos de Celso Russomanno, do PRB, e Gabriel Chalita, do PMDB, terceiro e quarto colocados no primeiro turno da eleição em São Paulo?

A resposta a esta pergunta, independentemente da posição tomada pelos respectivos partidos, explica em boa parte a vantagem de 10 pontos (47 a 37) que o petista Fernando Haddad abriu sobre o tucano José Serra na primeira pesquisa Datafolha do segundo turno, divulgada na noite de quarta-feira.

A carnificina nas eleições de SP

O golpe imaginário de Ayres Britto

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Confesso que ainda estou chocado com o voto de Ayres Britto, ao condenar oito réus do mensalão, ontem.

O ministro disse:

“[O objetivo do esquema era] um projeto de poder quadrienalmente quadruplicado. Projeto de poder de continuísmo seco, raso. Golpe, portanto”.

O STF e as eleições em Diamantino

Por Antônio Mello, em seu blog:

Dizer que dinheiro de um partido para outro é corrupção ou compra de votos é ignorar completamente como são feitas as campanhas políticas no Brasil. Coligações oficiais ou oficiosas incluem trabalho, agenciamento de cabos eleitorais e financiamento direto ou indireto (via seus apoiadores - empresários, empreiteiros, lobistas - oficiais ou oficiosos) às campanhas visando objetivo imediato ou futuro.

STF escreve página de vergonha e arbítrio

Por Breno Altman, no blog de José Dirceu:

Poucas vezes, no registro das decisões judiciais, assistiu-se a cenas tão nefastas como as do julgamento da ação penal 470, o chamado “mensalão”. A maioria dos ministros da corte suprema, ao contrário do que se passou em outros momentos de nossa história, dessa vez embarcou na violação constitucional sem estar sob a mira das armas. Simplesmente dobrou-se à ditadura da mídia.

A vitória da democracia na Venezuela

Editorial do sítio Vermelho:

A autoridade máxima do processo eleitoral venezuelano, Tibisay Lucena, presidenta do Conselho Nacional Eleitoral, proclamou na última quarta-feira (10) a reeleição do presidente venezuelano Hugo Chávez. O líder bolivariano anti-imperialista e socialista obteve um total de 8.136.637 votos, o que corresponde a mais de 55% dos sufrágios na eleição do último dia 7 de outubro.

Haddad e a neutralidade de Russomanno

Da CartaCapital:

A pergunta sobre quem sairia ganhando com o anúncio de neutralidade de Celso Russomano (PRB) no segundo turno em São Paulo foi respondida em poucas horas. A pesquisa Datafolha divulgada na mesma quarta-feira 10 mostrou uma migração natural de votos para o candidato petista, Fernando Haddad. Russomanno recebeu no primeiro turno 1.324.021 dos votos, 21,6% do total. Segundo o levantamento, 56% desses eleitores manifestam agora a intenção de votar em Haddad; outros 25% optam pelo tucano José Serra.

Argentina: mídia não está acima da lei

Por Renata Giraldi, na Rede Brasil Atual

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, determinou o dia 10 de dezembro como prazo máximo para que as empresas do setor de imprensa e audiovisual apresentem seus planos de adaptação à nova Lei do Audiovisual. A lei foi aprovada em 2009 e limita a quantidade de licenças de rádio e televisão no país.

As armadilhas do McDonald's

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

Atraídos pela chance do primeiro emprego, milhares de jovens brasileiros procuram a rede de restaurantes fast food McDonald´s para trabalhar. Eles buscam a oportunidade de iniciar a vida profissional e conquistar independência financeira. No entanto, pela pouca maturidade e falta de experiência, esses jovens se veem submetidos a condições irregulares de trabalho e têm usurpados seus direitos básicos.

Mensalão e o novo tempo da Justiça

Por Luis Nassif, em seu blog:

Ao conseguir a condenação do chamado núcleo político do “mensalão”, a Procuradoria Geral da República e o STF (Supremo Tribunal Federal) trazem a si uma responsabilidade dobrada. E ao Executivo um desafio estimulante.

As fissuras na base governista

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

No balanço sobre as eleições municipais, ressaltei: o PT de Lula não sofreu a “derrota acachapante” que tantos colunistas da velha mídia previam. De outro lado, o PT também não colheu uma vitória espetacular. Pode-se dizer que Lula saiu-se vitorioso, dadas as condições adversas que enfrentava. Mas a tônica da eleição foi a fragmentação política, com sinais de que uma “terceira força” pode surgir.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

"Datafalha": Haddad 47%; Serra 37%

Por Altamiro Borges

O Datafolha acaba de divulgar a sua primeira pesquisa sobre a disputa no segundo turno para a prefeitura de São Paulo. Ela aponta uma vantagem de dez pontos do petista Fernando Haddad sobre o eterno candidato tucano José Serra - 47% contra 37% das intenções de voto. A sempre suspeita "margem de erro" é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Esta foi a desculpa apresentada pelo "Datafalha", do mesmo grupo empresarial da Folha tucana, para justificar os estranhos erros das suas sondagens no primeiro turno.

A SIP e os jornalistas “ingênuos”

Por Altamiro Borges

De 12 a 16 de outubro, em São Paulo, os barões da mídia do continente participam da 68ª Assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa. Muitos jornalistas, por ingenuidade ou má-fé, ainda afirmam que a SIP é um bastião em defesa da liberdade de expressão e do livre exercício profissional. Uma rápida pesquisa sobre a sua sinistra história serviria para enterrar tais ilusões. Também bastaria acompanhar o que ocorre hoje no jornal El País, presidido por Juan Luis Cebrián, um dos convidados especiais do convescote da SIP.

CUT critica casuísmo do STF

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Do sítio da CUT:

A Executiva Nacional da CUT, reunida em São Paulo com representantes das CUT’s Estaduais das 27 unidades da Federação, repudia o comportamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que se colocou a serviço dos conservadores, da imprensa neoliberal e de todos que querem criminalizar os movimentos sociais e seus representantes no parlamento, usando, inclusive, o processo eleitoral a serviço dos reacionários.

No mundo das ilusões da velha mídia

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Imaginemos alguém que só lesse, escutasse ou visse a velha mídia. Que visão teria do Brasil e do mundo?

Em primeiro lugar, não poderia entender por que um governo – corrupto, incompetente, com a economia à deriva, nomeando ministros como troca-troca eleitoral, que cobra muitos impostos, que está atrasado na entrega de todos as obras, do PAC, do Mundial e das Olimpíadas, que tem politica exterior aventureira, etc., etc. – tem 75% de apoio do povo.

A ética tucana e o coronel Telhada

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Renato Rovai, em seu blog:

O repórter André Camarante, da Folha de S. Paulo, está vivendo fora do Brasil por conta das ameaças que sofreu em decorrência da reportagem: “Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook”.

O Coronel Paulo Telhada é o personagem principal da matéria. Ele acaba de ser eleito vereador pelo PSDB. Seu ídolo político: José Serra. “Entrei no PSDB por lealdade a Serra”, afirmou.

José Dirceu foi condenado. E agora?

Por Francisco Bicudo, no Blog do Chico:

Sei que vou ser xingado, detonado, desqualificado. Não me importo. Como diria Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra. De vez em quando, é preciso nadar contra a maré. Antes de comemorações, seria bom a gente gastar um tantinho de tempo para uma análise um pouco mais profunda, serena, cuidadosa.

Supremo lança Serra para 2014


A campanha do Cerra à Presidência em 2014 começou no momento em que Marco Aurélio (Collor de) Mello condenou Dirceu, a tempo de pegar o jornal nacional.

A campanha de Cerra a prefeito vai ser em cima do mensalão (o do PT), mesmo que isso não cole entre os eleitores de São Paulo – como não colou no primeiro turno.

Hugo Chávez e a "periodista brasileña"